O Grande Auditório do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, foi palco da 1ª Gala do Prémio Autores, organizada pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) em parceria com a RTP.

Neste evento, que vai passar a realizar-se todos os anos, foram distinguidos autores portugueses em várias categorias da vida artística: Cinema, Teatro, Literatura, Música, Rádio e Televisão.

A anfitriã foi Catarina Furtado, que se emocionou quando chamou ao palco o pai, Joaquim Furtado, vencedor do prémio Melhor Programa de Informação na categoria Televisão.
A eterna «namoradinha de Portugal» não se inibiu de elogiar o trabalho do papá em «A Guerra», um documentário sobre a Guerra Colonial, exibido pela RTP, que já vai na terceira série.

Em directo, perante milhares de espectadores, Catarina não conseguiu esconder os seus sentimentos. Abraçou-o e deixou escapar um «Parabéns, pai!», dito com muito amor e orgulho.

«Foi a primeira vez que entreguei um prémio verdadeiro ao meu pai. Confesso que é um reconhecimento merecido. É um trabalho de autor que lhe tem ocupado milhares de horas e que nos retira a nós um pai e um avô», disse Catarina Furtado, no final da gala, a SapoTV. «É um excelente exemplo do que é fazer bom jornalismo», acrescentou a bela apresentadora.

Entre os premiados, destaque, também, para João Lagarto (Melhor Actor de Cinema) e Henrique Feist (Melhor Actor de Teatro).

A série «Conta-me Como Foi» (RTP) recebeu o troféu de Melhor Programa de Ficção e o programa «Esmiúça os Sufrágios» (SIC), dos Gato Fedorento, foi galardoado com o prémio Melhor Programa de Entretenimento na categoria de Televisão.

O Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa foi atribuído a António Lobo Antunes, com a obra «Que Cavalos são Aqueles que Fazem Sombra no Mar».
Nas Artes Visuais, o trabalho da Casa das Histórias, em Cascais, onde residem 600 obras da pintora Paula Rego, foi reconhecido com o Prémio Melhor Exposição de Artes Plásticas.

Veja como decorreu a gala!

(Texto: Joana Côrte-Real)