Num comunicado hoje divulgado, a RTP adianta que as receitas totais ascenderam a 235 milhões de euros (+4,5 milhões de euros que em 2022) e que os gastos e perdas totalizaram 217,4 milhões de euros (-0,4 milhões de euros que em 2022).
Os resultados operacionais subiram 39% face a 2022, para 17,7 milhões de euros, e a dívida bancária diminuiu 15,4%, para 71,7 milhões de euros.
A RTP afirma que a subida das receitas se deveu sobretudo ao aumento em publicidade para 21,7 milhões de euros (+0,4 milhões de euros, devido ao contributo das áreas não linear, internet e rádio) e nos serviços de produção (+4,3 milhões de euros).
A receita com venda de conteúdos por ausência de revenda de direitos de eventos desportivos internacionais diminuiu 5,3 milhões de euros e a receita da Contribuição para o Audiovisual aumentou para 190,1 milhões de euros (+5 milhões de euros).
Em relação aos gastos e perdas, que totalizaram 217,4 milhões de euros, a RTP precisa que o custo de grelha diminuiu para 79,6 milhões de euros, essencialmente pelo efeito de não ser ano de Mundial ou Europeu de Futebol Masculino (-6,8 milhões de euros) e que os gastos com pessoal aumentaram para 96,7 milhões de euros seguindo a subida de referência para a Função Pública (+5,3 milhões de euros).
Os fornecimentos e serviços externos aumentaram para 38,4 milhões de euros, essencialmente devido aos efeitos da inflação (+1,2 milhões de euros).
O investimento ascendeu a 4,6 milhões de euros, mais 0,6 milhões de euros do que em 2022.
"A RTP continua a privilegiar o investimento em inovação, com candidaturas ao SIFIDE referentes a investimento entre 2021 e 2023 no montante acumulado de 1,5 milhões de euros", afirma o comunicado, adiantando que "na sequência da aprovação de duas candidaturas a apoios do PRR a investimentos em sustentabilidade energética, a RTP prevê a sua conclusão em meados de 2025".
A RTP refere também que o capital próprio foi reforçado em 3,1 milhões de euros, sendo residualmente negativo de 3,6 milhões de euros no final de 2023.
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