Segundo o jornalista, o pré-aviso de greve foi “aprovado em plenário por unanimidade pelos trabalhadores da TVI e, portanto, se até ao final do mês as reivindicações que os trabalhadores apresentam não forem atendidas por parte da administração”, os profissionais irão avançar com a paralisação.

Questionado sobre as reivindicações, Rolando Santos disse que “o mais importante é o aumento salarial mínimo de 8% para todos os trabalhadores da TVI”, sendo que a administração fixou aumentos máximos de 8%.

De acordo com a mesma fonte, “8% é o mínimo aceitável, porque cobre a taxa de inflação”, indicando que “o historial da empresa é muito mau, com muitos anos sem qualquer tipo de aumento” que conduziu a uma “degradação salarial muito acentuada”.

Entre as outras exigências dos trabalhadores está a "atualização do subsídio de alimentação para o máximo permitido legalmente", a "concessão de 25 dias de férias anuais e outras questões que têm a ver com o plano de carreiras", destacou.

Neste momento, a CT só recuará caso este caderno reivindicativo seja aprovado a 100%.

“Vamos tentar falar com a administração o mais depressa possível, temos uma reunião regular com eles mensal e tencionamos falar com eles nos próximos dias”, referiu Rolando Santos, assegurando que a CT espera uma resposta até ao início do mês.

“O plenário teve uma participação muito grande e foi lá que surgiram estas propostas, que foram aprovadas depois, por unanimidade”, rematou.