“Arrow” traz-nos um episódio desta vez mais lento a nível da acção mas igualmente tenso. Não tivesse o episódio este nome…

‘Sara’ é o episódio de “Arrow” supostamente dedicado a Sara – a nossa Tah-Er-Al-Safer que morreu no último. Não odeiam ainda um bocadinho que isso tenha acontecido?! Acontece que senti que este episódio foi na realidade dedicado a todos aqueles que a Sara deixou para traz. É que por mais que ela se sentisse sozinha, vemos que afinal não foi bem assim…

O episódio foi claramente um episódio triste. Começamos logo bem – ou mal, dependendo da perspetiva – com uma imagem clara do cadáver de Sara. Laurel claramente desesperada, leva Sara para o primeiro sítio que se lembrou – a Arrow Cave. A ‘Team Arrow’ dá com o cadáver dela e claro, seguem-se as reacções.

Ao contrário do que tenho lido, confesso que adorei a prestação de Oliver. Foi muito fiel ao que vimos no primeiro episódio. Oliver acredita piamente que se for o ‘The Arrow’, só consegue ser o ‘The Arrow’. Portanto, sendo assim e muito bem, abandona todas as suas emoções ao lidar com uma situação demasiado stressante. Felicity está lavada em lágrimas, porque na realidade ela é a única que exprime as emoções à flor da pele naquela família. Ao contrário de todos os outros, ela é a mais humana, a mais ‘normal’. Aquela que, para todos os efeitos, acaba por lidar com a morte de uma forma mais saudável. Percebe que afinal quer mais do que só a vida que leva como parte de uma equipa de vigilantes e acaba por seguir em frente e aceitar o trabalho que Ray Palmer lhe tem vindo a oferecer. Nossa, o que será que daqui vai surgir? Dava tudo para ver Felicity a sabotar os planos dele mas por outro lado acho que ela é demasiado real para fazer isso…

O Diggle vai voltar para a ‘Team Arrow’! Festejamos?! É que eu acho que não ía ser a mesma coisa sem ele… Bonita também a homenagem à nossa Sara que ele e a Lyla fizeram. A pequena bebé adorável deles chama-se Sara também… Teremos saudades, Canary!

Roy mais uma vez está apagado, apenas aparecendo mais quando se fala na Thea. O que, ok, eu percebo mas detesto que façam de uma personagem com capacidade de se destacar, apenas uma moleta de outra. Que é aquilo que o Roy neste momento aparenta. Suponho que ele aparecerá mais no próximo episódio…

As cenas ‘Olicity’ (OliverxFelicity) voltam em grande. Claro que é a Felicity que puxa pelo Oliver e o faz ver que reagir assim às coisas, à morte de uma pessoa que lhe era tão querida, é tudo menos saudável. Parece que o Oliver vai percebendo isso aos poucos…

O decorrer do episódio traz-nos um dito ‘vilão’, arqueiro também, que a equipa acredita ser o homem que matou a Sara (KOMODO!!!). As cenas de perseguição do Arrow a Komodo trazem a acção ao episódio – a única acção – necessária para manter o estilo a que “Arrow” nos tem vindo a habituar. Laurel revela-se no final do episódio quando só não mata Komodo porque o Oliver retirou as balas da arma que ela levou da ‘Arrow Cave’. E aqui se revela a Black Canary a formar-se… Estou ansiosa para ver como ela vai crescer daqui em diante e espero que seja sem neuras e com mais solidez.

Deixei para último porque o destaque não é assim tão grande – até porque achei uma cena muito banal, e muito estranha. Bem vindo de volta Colin Donnell! Pois é amigos, o Tommy regressou para uns ‘flashbacks’ em Hong-Kong. Aparentemente tinha ido à procura de Oliver, e numa mescla de Oliver ser forçado a matá-lo e não querer fazê-lo, uma cena de ‘rapto e salvamento’ acontece. Mázinha, a cena. Achei óbvia e falsa. Não gostei. Só gostei de ter o Colin de volta…

Final do episódio traz-nos a alavanca do próximo. Thea Queen e Malcom Merlyn são vistos numa casa muito estilo oriental com a Thea a praticar kendo e a safar-se incrivelmente bem. Neste sentido, resta dizer que a Team Arrow se ‘voluntariou’ para ir à procura dela…

Quem está ansioso para este reencontro?!

NOTA: 7.5/10

Joana Pereira.