A mesma fonte acrescentou que “há a possibilidade” de aquela obra ser adquirida pelo município, para que não mais deixe a cidade que a inspirou.

Segundo a página oficial de Joana Vasconcelos, “Pop Galo” é uma obra de arte pública monumental inspirada “num dos mais relevantes” símbolos da cultura popular portuguesa: o galo de Barcelos”.

“Conhecedora do seu valor estético e força icónica, Joana Vasconcelos revisitou o galo de Barcelos à luz da contemporaneidade, aliando a tradição da azulejaria nacional à mais moderna tecnologia”, acrescenta.

O texto refere ainda que a obra respeita “a riqueza estética” do galo de Barcelos, mas introduz-lhe “importantes” transformações, uma das quais a ampliação à escala monumental, já que o “Pop Galo” tem dez metros de altura.

Outra transformação é o revestimento com cerca de 17 mil azulejos, desenhados no ateliê de Joana Vasconcelos e produzidos e pintados à mão na centenária fábrica Viúva Lamego.

A peça tem incorporado um jogo de som e luz, através da composição do músico Jonas Runa e de cerca de 15 mil luzes LED que preenchem as superfícies coloridas da obra, “conferindo a este galo de Barcelos tecnológico diferentes leituras, transformando a obra do dia para a noite”.

Construído em fibra de vidro e ferro, o “Pop Galo” foi inaugurado em novembro de 2016, em Lisboa, no âmbito da Web Summit, tendo em março do ano seguinte rumado até Pequim para celebrar o Ano do Galo de Fogo no calendário chinês.

Este ano, entre junho e novembro, esteve exposto em Bilbau, Espanha, no contexto da exposição de Vasconcelos no Museu Guggenheim, que recebeu mais de 640 mil visitantes.

Em 7 de dezembro, a Câmara Municipal de Barcelos vai aproveitar a inauguração das iluminações de Natal para “acender” também o “Pop Galo”, na avenida da Liberdade.