Amber Heard revelou que teve de "lutar muito" para continuar a trabalhar após se ter separado de Johnny Depp e a sua "sofisticada máquina de relação públicas" ter orquestrado uma "campanha de difamação" para ela passar por mentirosa que a fez perder papéis em Hollywood e acordos de publicidade.
"Tive que lutar muito para manter a minha carreira depois de conseguir a minha [ordem de restrição contra Depp]. Perdi oportunidades. Fui dispensada de trabalhos e campanhas. Lutei para manter o meu emprego e a maior oportunidade de cinema que tive até hoje [com] 'Liga da Justiça' com a opção de [entrar em ] 'Aquaman'. Tive que lutar mesmo muito para ficar em 'Liga da Justiça' porque essa foi a época do divórcio", explicou durante o processo de difamação que a opõe ao ex-marido.
Começando com "Liga da Justiça", que chegou aos cinemas em 2017, Amber Heard explicou em tribunal como foi estruturado o seu contrato para o papel de Mera, que envolvia três filmes e um salário progressivamente maior. Estes acabaram por ser "Aquaman", pelo qual recebeu um milhão de dólares, e a sequela, pelo dobro desse valor, cuja rodagem já terminou e irá estrear a 17 de março de 2023.
Mas a atriz revelou que teve de lutar bastante para aparecer em "Aquaman and the Lost Kingdom" porque o estúdio Warner Bros. não queria contar com ela.
Questionada se estava a “agendar ativamente o tempo para as filmagens” antes da alegada campanha de difamação, a resposta for afirmativa, mas as "comunicações [com o estúdio] acabaram nessa altura".
No julgamento, a atriz disse que aparece numa "versão muito reduzida" do que estava planeado para Mera no argumento original e descreveu como ela desapareceu de cenas de ação nas versões seguintes.
Esta revelação parece confirmar o que uma jornalista escreveu nas redes sociais no final de abril: que a personagem "tem menos de 10 minutos de tempo de ecrã".
Em paralelo, um abaixo-assinado online que exige que seja cortada da sequela que já tem mais de quatro milhões de subscritores.
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