Andy Serkis teve de admitir: foi "difícil" ver três das suas personagens morrer "num período muito curto de tempo".
Em menos de um ano, o ator entrou em três grandes filmes de Hollwyood e nenhuma das suas personagens chegou ao fim. A perda, confessou, tornou-se pessoal.
"Estou muito feliz, mas de certa forma foi um ano de incrível perda", disse ao USA Today.
"Vivemos com estas personagens, criamo-las, ficamos muito ligadas a elas. Ver três a partir da nossa vida num curto período de tempo é difícil. Sinto-as pessoalmente.", acrescentou.
[AVISO DE SPOILERS]
A perda mais recente foi a de Ulysses Klaue, o traficantes de armas sul-africano que apareceu pela primeira vez em "Vingadores: A Era de Ultron" (2015) e acabou "despachado" sem grandes cerimónias em "Black Panther" por Erik Killmonger (Michael B. Jordan).
"Posso dizer com certeza que foi a minha primeira experiência num saco de cadáver. Realmente nunca achei que ele [o realizador Ryan Coogler] fosse em frente [com a cena]. Foi um pouco perturbador. Foi tão divertido de interpretar, esse tipo de personagem desvairada. Senti-me um pouco roubado por não ter continuado", explicou.
Antes disso houve "Star Wars: Os Últimos Jedi": Andy Serkis diz ter ficado "chocado" quando leu no argumento que Snoke, o aparentemente grande vilão da nova trilogia, era cortado ao meio com um sabre de luz ativado pelo seu aprendiz Kylo Ren (Adam Driver).
Finalmente, a terceira personagem a partir foi César na saga "Planeta dos Macacos", embora aqui o caso seja mais especial.
"Vivi com esta personagem do nascimento à morte. Ao menos existiu uma sensação gradual de fim e conclusão da jornada. César tinha cumprido a sua missão", explicou.
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