"Black Panther" pode ser um fenómeno comercial que bate recordes e quase é comparável a "Star Wars", bem como cultural, por ser o primeiro "blockbuster" da Marvel de super-heróis em que a equipa artística é essencialmente negra.

Só que continua a ser um filme e, pelos vistos, tem de se sujeitar às sensibilidades culturais, sociais e religiosas. Ou seja, à censura.

De acordo com a comunicação social na Índia, a palavra "Hanuman" foi apagada do filme.

Ela apenas é pronunciada uma vez, durante uma cena entre T'Challa (Chadwick Boseman) e M'Baku (Winston Duke), quando este último proclama a devoção ao seu deus, declarando "Glória a Hanuman".

Os fãs perceberam que o som foi cortado nessa palavra, que também não aparece nas legendas.

Hanuman é um deus-macaco muito popular no Hinduísmo e, no mundo da ficção, venerado pela tribo Jabari da nação africana de ficção Wakanda.

A entidade responsável pela atribuição das licenças de exibição dos filmes na Índia terá exigido esse corte para evitar "ferir sensibilidades religiosas".