Christoph Waltz deu uma entrevista à edição britânica da GQ onde defendeu que o valor artístico dos filmes James Bond.
Atualmente a trabalhar na rodagem do 24º filme, «007 - Spectre», o prestigiado ator levantou ainda, ligeiramente, a ponta do véu sobre a sua personagem e partilhou as razões para o seu envolvimento no projeto.
Apesar dos rumores, Waltz desmentiu categoricamente que vá interpretar Ernst Stavro Blofeld, o icónico vilão e líder da organização SPECTRE, interpretado anteriormente por Donald Pleasence, Telly Savalas, Max Von Sydow e Charles Gray na saga 007 e forte inspiração para a personagem do Dr. Evil na saga «Austin Powers».
«Isso é absolutamente falso. Esse rumor começou na internet e a internet é uma praga. O nome da minha personagem é Franz Oberhauser», garantiu.
O ator partilhou ainda as dúvidas que teve sobre aceitar a oferta, mas foi convencido pela qualidade das pessoas envolvidas.
«Sim, hesitei. Hesito sempre... uma pessoa interroga-se, «um momento, mas de que James Bond estamos a falar?» A questão é que «Spectre» não é o trabalho de argumentistas vendidos. Não tem um realizador vendido. Os atores não são canastrões.»
O ator deu ainda uma ideia sobre o que poderemos ver: «As cenas de ação no México são extravagantes, para dizer o mínimo. As cenas na Áustria trazem a tradicional ação de Bond na neve. Estes filmes com Daniel Craig mudaram o tom e não dependem da fórmula determinada que obriga os atores simplesmente a fazerem as coisas de forma automática».
Finalmente, Waltz defendeu que o valor artístico da experiência, especialmente para quem tenha trabalhou no teatro no início da sua carreira.
«Um filme de James Bond pode ser artisticamente gratificante. Aboslutamente. Pode ser complexo e interessante. Acho que os filmes Bond são uma extensão do teatro popular, uma espécie de mitologia moderna», concluiu.
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