O relatório anual estatístico sobre consumo global de cinema em sala, divulgado na quarta-feira, dá conta de que as receitas de bilheteira da exibição comercial continuam a subir, ainda que de forma tímida, acompanhando também o aumento do número de salas para um total de 164 mil.

"O aumento continuado das receitas de bilheteira demonstra que a sala de cinema continua a ser a primeira opção dos espectadores para experimentarem ver uma boa história", afirmou Chris Dodd, diretor daquela associação.

Os cinemas nos Estados Unidos e Canadá, que em conjunto são a região líder do mercado internacional, registaram um aumento de receitas para um total de 10,5 mil milhões de euros, mas a China, o segundo maior na exibição de cinema, perdeu receitas, totalizando 6,1 mil milhões de euros.

No entanto, na Europa, Médio Oriente e África, as receitas de bilheteira desceram dois por cento em 2016 para 8,8 mil milhões de euros, por causa das quebras registadas em países como Reino Unido e Alemanha.

No relatório, a associação diz que há razões para estar otimista em relação ao futuro, porque há mais jovens a ir ao cinema. Em média, espectadores entre os 18 e os 24 anos foram seis vezes ao cinema ao longo de um ano.

Na América Latina, o país que registou maior receita de bilheteira, com 741 milhões de euros, foi o México, ultrapassando o Brasil (649 milhões de euros).

Em fevereiro, o Observatório Europeu do Audiovisual já tinha revelado que, no espaço europeu, as salas de cinema tinham registado 994 milhões de espectadores e 7,204 mil milhões de euros de receitas de bilheteira.

Em 2016, as 553 salas portuguesas de cinema tiveram 14,8 milhões de espectadores e 76,6 milhões de euros de receita bruta de bilheteira.

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