Clint Eastwood volta a surpreender e escolheu Anthony Sadler, Alek Skarlatos e Spencer Stone para o elenco do seu próximo filme, "The 15:17 to Paris".
No mundo do cinema, os seus nomes não dizem nada, mas eles vão interpretar-se a si próprios: foram os três americanos que, com o britânico Chris Norman, impediram o atentado terrorista de um homem armado que viajava num comboio de alta velocidade da rede “Thalis” entre Amesterdão e Paris em agosto de 2015.
Amigos de infância, Alek Skarlatos e Spencer Stone eram militares que, na companhia de outro amigo, o estudante universitário Anthony Sadler, estavam a passar uns dias de férias até ao momento que mudou as suas vidas, a 21 de agosto de 2015, quando o terrorista marroquino Ayoub El Kahzzani embarcou no comboio em Bruxelas com uma metralhadora ‘kalashnikov’, nove carregadores, uma pistola automática e uma faca, ferindo duas pessoas antes de ser interrompido.
O lendário realizador entregou-lhes um prémio pelo heroísmo a 4 de junho de 2016 e a França também lhes atribuiu, juntamente com Chris Norman, a Legião de Honra.
Segundo a Variety, esta é uma decisão inconvencional de última hora, pois Eastwood e estúdio fizeram uma longa busca para encontrarem atores para os representar. Outras fontes indicavam há algumas semanas que tinham sido escolhidos Kyle Gallner (da série "Outsiders"), Jeremie Harris ("Legion") e Alexander Ludwig ("Vikings").
É semelhante ao que aconteceu em "Gran Torino" (2008), em que quase todo o elenco não tinha experiência na representação.
Os três terão bons papéis, mas "The 15:17 to Paris" irá começar com as suas infâncias, com o início da amizade.
Os atores "profissionais" serão Jenna Fischer, Judy Greer e Ray Corasani, enquanto Paul-Mikel Williams, Max Ivutin, Bryce Gheisa, Cole Eichenberger e William Jennings vão interpretar versões mais jovens de Sadler, Skarlatos e Stone.
O último filme de Clint Eastwood foi "Milagre no Rio Hudson", sobre a prodigiosa amaragem de emergência de um avião de 155 passageiros no Rio Hudson, perpetrada pelo Capitão Chesley "Sully" Sullenberger a 15 de janeiro de 2009. Ou seja, outra história verídica muito relacionada com os fantasmas do mundo pós-11 de setembro.
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