Os principais sindicatos de Hollywood anunciaram esta segunda-feira (21) um acordo com os estúdios sobre as normas de segurança contra a COVID-19 necessárias na indústria do entretenimento para regressar ao trabalho.
As negociações, que se estenderam por meses, sobre testes, equipas e licenças para doentes eram vistas como a última barreira para a volta aos "sets" de rodagem, onde os sindicatos têm que aprovar individualmente cada projeto de cinema e televisão.
O acordo é considerado uma oportunidade para a reativação desta indústria em dificuldades, parada durante meses devido à pandemia, embora ainda restem obstáculos, como a falta de seguro contra o coronavírus, as restrições locais e as altas taxas de infeção nas regiões onde decorrem filmagens.
"Confio que estes protocolos, rígidos e pensados como os de qualquer outra indústria nos EUA, manterão seguras as equipas de produção e os atores, assim como as comunidades nas quais vivem e trabalham", declarou Thomas O'Donnell, diretor do sindicato dos camionistas de Hollywood, em declaração à agência AFP.
O acordo foi negociado de forma conjunta por cinco dos maiores sindicatos - incluindo os dos atores e realizdores, com mais de 350.000 associados - com a organização AMPTP, que representa os grandes estúdios, como Disney, Universal, Paramount e Warner Brothers, assim como as principais estações de televisão.
"Este acordo estabelece protocolos sensatos e baseados na ciência que permitem aos membros voltar a fazer o que amam", declarou Gabrielle Carteris, presidente do sindicato de atores de Hollywood.
As filmagens em Los Angeles cessaram em meados de março devido à pandemia e foram retomadas em níveis baixos no final de junho.
Outras regiões dos Estados Unidos e no exterior beneficiaram das dificuldades de se filmar em Hollywood.
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