Na competição nacional estão “filmes assinados quer por cineastas internacionalmente reconhecidos, quer por jovens promessas”, destaca a organização, sendo que a seleção oficial inclui “Equinócio”, de Ivo M. Ferreira, “Pixel Frio”, de Rodrigo Areias, ou “Madness”, de João Viana.

As obras ”Aquaparque”, de Ana Moreira, e “Onde o Verão Vai (Episódios da Juventude)”, de David Pinheiro Vicente, dois estreantes, estão também a concurso, a par de “Água Forte”, de Mónica Baptista, “À Tona”, de Filipe Abranches, ou “3 Anos Depois”, de Marco Amaral.

A seleção inclui ainda “Agouro”, de David Doutel e Vasco Sá, “Anteu”, de João Vladimiro, “Declive”, de Eduardo Brito, “Entre Sombras”, de Alice Eça Guimarães e Mónica Santos, “Nevoeiro”, de Daniel Veloso, “Pas de Confettis”, de Bruno Ferreira, “Placenta”, de Paulo Lima, “Sara F.”, de Miguel Fonseca, e “Sheila”, de Gonçalo Loureiro.

A competição internacional inclui, ao todo, 31 curtas-metragens, com filmes documentais, de animação e de ficção, entre elas a produção espanhola “Plus Ultra”, de Helena Girón e Samuel M. Delgado, a iraniana “Tariki / Umbra”, de Saeed Jafarian, ou a francesa “La Persistente”, de Camille Lugan.

O paquistanês Basir Mahmood apresenta “All voices are mine”, o francês Boris Labbé, “La Chute”, e o brasileiro João Paulo Miranda Maria, “Meninas Formicida”, numa secção competitiva que inclui ainda o documentário “The Rare Event”, de Bem Rivers e Bem Russell, entre outras obras.

O programa de competição experimental inclui trabalhos do alemão Matthias Müller, do austríaco Manuel Knapp, do japonês Makino Takashi e do norte-americano Morgan Fisher, numa categoria sem trabalhos portugueses.

À margem das secções competitivas regressam programas habituais, como o “Curtinhas”, com filmes para maiores de três, seis e 10 anos, além de oficinas de formação e outras atividades didáticas, ou “Da Curta à Longa”, que este ano inclui obras de Romain Gravas, Guy Maddin, Evan John e Galen John, assim como de Yann Gonzalez.

Nesta secção dedicada a longas-metragens realizadas por cineastas cujo trabalho já passou pelo festival vila-condense, nota ainda para “Diamantino”, vencedor do Grande Prémio da Semana Internacional da Crítica, na última edição do festival de Cannes.

O filme dos portugueses Gabriel Abrantes e Daniel Schmidt tem honras de sessão de abertura, em estreia nacional.

O realizador em foco na 26.ª edição será o israelita Nadav Lapid, que, em 2016, venceu a Competição Internacional com “From the Diary of a Wedding Photographer”, com o evento a mostrar uma retrospetiva integral da obra, que inclui filmes como “The Policeman”, “Emile’s Gilgriedn” ou “The Kindergarten Teacher”.

A música continua a marcar presença no programa do festival, com uma série de espetáculos em formatos diferentes do habitual e ‘filmes-concerto’, com o primeiro dia do festival a juntar os Black Bombaim a João Pais Filipe num trabalho sobre o filme experimental de Wolfgang Lehmann “Dragonflies with Birds and Snakes”.

Ao longo do festival, passarão pela secção “Stereo” nomes como Joana Gama e Luís Fernandes, Jonathan Uliel Saldanha, B Fachada ou Linda Martini, com esta última banda a tocar para “La Coquille et le Clergyman”, de Germaine Dulac.