As diferenças salariais entre atores e atrizes têm sido debatidas por várias estrelas, desde Jennifer Lawrence a Jessica Chastain ou Reese Witherspoon.
Agora, foi a vez de Diane Kruger falar da sua experiência.
"Certamente que nunca fui me pagaram tanto como a um colega masculino nos EUA. Na França sim", revelou numa conferência da revista Variety no Festival de Cannes.
É uma situação com a qual a atriz alemã de 40 anos garante não se conformar, mesmo que a sua reação seja mal recebida.
"Tive a experiência em que se falo, e não costumo estar com rodeios, as pessoas pensam 'Estás a ser desagradável ou és uma cabra' e os homens serão tratados como grandes artistas e apaixonados pelo seu trabalho", recordou.
Foi ainda debatida a questão do tratamento atrás das câmaras não ser muito diferente: apenas 7% dos filmes americanos são feitos por mulheres. E a atriz acha que faz falta essa perspetiva.
"Acho que existe um ponto de vista diferente, principalmente para uma personagem feminina. Acho que talvez sejam mais profundas, um pouco menos uni-dimensionais. Acho que está a mudar porque as mulheres estão a falar mais e sei que existe uma pressão real em hollywood para tentar ter mais mulheres realizadoras", garantiu durante o encontro em Cannes.
A primeira produção de Hollywood em que Diane Kruger participou foi "Tróia", de 2004, em que contracenou com Brad Pitt, Eric Bana e Orlando Bloom.
Seguiram-se outros, como os da saga de aventuras "O Tesouro" (2004 e 2007), ao lado de Nicolas Cage e Justin Bartha, "O Apartamento" (2004), com Josh Hartnett, "Sacanas Sem Lei" (2009), novamente com Pitt e ainda Michael Fassbender e Christoph Waltz, ou "Sem Identidade" (2011), com Liam Neeson.
Mais recentemente, entrou em "Infiltrado" (2016), ao lado de Bryan Cranston e John Leguizamo.
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