O diretor e fundador do Festival Internacional de Cinema Ambiental da Serra da Estrela - CineEco, Mário Jorge Branquinho, vai apresentar um livro em que relata na primeira pessoa o historial do certame, em 12 de fevereiro, em Seia.

O livro “Cinema Ambiental em Portugal - Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020” será oficialmente apresentado no dia 12 de fevereiro, um sábado, às 21:30, no Cineteatro da Casa Municipal da Cultura de Seia.

A obra é editada pelo município e pela Associação de Arte e Imagem de Seia e tem prefácio de Fátima Alves, professora associada da Universidade Aberta.

Cinema Ambiental em Portugal - Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020

“O festival, que já ultrapassou um quarto de século, fazendo da cinematografia documental uma importante ferramenta de promoção de valores ambientais, tem agora a sua longa história retratada num livro que aborda também o estado do cinema ambiental em Portugal e as dinâmicas desenvolvidas ao longo dos anos em Seia, cidade do interior do país que continua a resistir no panorama cultural nacional”, referiram os promotores da edição em comunicado enviado à agência Lusa.

Segundo a nota, “o legado retrospetivo e documental de mais de 25 anos de CineEco está agora imortalizado no livro da autoria de Mário Jorge Branquinho, fundador e principal impulsionador de um dos mais referenciados festivais de cinema ambiental do mundo”, que relata o historial do festival “na primeira pessoa”.

A obra foi escrita durante a pandemia e “baseia-se na experiência vivida pelo fundador, sustentada numa pesquisa feita pelos documentos dos arquivos municipais e do próprio CineEco”, acrescentou.

O livro “faz justiça à história do festival, uma narrativa marcada por momentos inolvidáveis, atos de coragem e resistência, por histórias emotivas, por pessoas que marcaram a trajetória do CineEco, pelos testemunhos de personalidades do mundo do cinema, das artes, da cultura, investigadores, cientistas e pensadores”, lê-se.

“Senti que era uma obrigação partilhar estas memórias e convidar os leitores a partirem numa viagem pelo passado deste festival de resistência, que surgiu em 1995, não por modas ou tendências, mas por sabermos que era premente abordarmos a questão ambiental através de uma linguagem tão nobre, como é a sétima arte, o cinema”, sustentou Mário Jorge Branquinho, citado no comunicado.

O autor acrescentou que “estava longe de imaginar que, volvidos 25 anos, o CineEco fosse considerado um Festival de referência a nível internacional, um veículo fundamental na Educação Ambiental em Portugal, com a urgência climática a assumir a agenda da atualidade”.

Mário Jorge Branquinho é licenciado em Ciências Sociais e possui o mestrado em Animação Artística.

É técnico superior do município de Seia, responsável e programador da Casa Municipal da Cultura de Seia, coordenador do Seia Jazz & Blues, diretor e fundador do CineEco e membro da direção da GFN Green Film Network, com sede na Áustria.

Mário Jorge Branquinho é autor dos livros “Sentido Figurado” (1996), “O Mundo dos Apartes” (2002) e “Estranhos Dias à Janela” (2015).

O livro “Cinema Ambiental em Portugal - Filmes do mundo, em 25 anos de CineEco, Seia, 1995-2020” é editado pelo município e pela Associação de Arte e Imagem de Seia e conta com o apoio da Direção-Geral do Ambiente, do ICA - Instituto de Cinema e Audiovisual, da Lipor, da Câmara Municipal de Lisboa - Capital Verde Europeia, do programa Ciência Viva e da Turistrela.