Figuras proeminentes da indústria do cinema pornográfico estão a pedir à Google que ajude a publicar formas legítimas para adquirir conteúdos adultos.

Num esforço para combater a pirataria, os profissionais dizem que merecem as mesmas regras que foram recentemente introduzidas para divulgar sítios de cinema e música legítimos, considerando-se vítimas de uma continuada política de discriminação contra a indústria adulta por parte da Google.

Acordos recentes do gigante dos motores de pesquisa com as indústrias cinematográfica e musical permitiram que surjam com maior proeminência no motor de pesquisa da Google do que acontecia até há pouco tempo formas legais de comprar filmes e música, quando anteriormente os primeiros resultados eram de ligações ilegítimas.

Atualmente, a indústria de cinema adulto «on line» não pode adquirir espaço publicitário na rede da Google, perpetuando, de acordo com as suas figuras de maior destaque, «a ideia errada de que a indústria adulta não é uma indústria legítima. Esta é gerida como qualquer outra indústria profissional: pagamos impostos, criamos empregos e contribuímos para a economia».

E concluem: «Quantas vezes por dia a palavra «pornografia» é escrita na Google? As grandes corporações como a Google continuam a discriminar a indústria adulta apenas do mundo estar genuinamente interessado em procurar pornografia».