
Seja por cansaço ou por ter outros projetos mais calmos em perspetiva, o realizador George Miller anunciou não pretende fazer mais filmes nos territórios distópicos habitados por Mad Max.
A revelação foi feita ao New York Post durante os Globos de Ouro.
"Mad Max: Estrada da Fúria"esteve em desenvolvimento durante duas décadas e é o primeiro filme desde o encerramento da trilogia com "Mad Max 3: Além da Cúpula do Trovão" em 1985. No entanto, aquele que é um dos títulos mais aclamados de 2015 teve uma produção problemática, o que parece estar na base da decisão do realizador australiano, já com 70 anos.
"'Estrada da Fúria' demorou uma eternidade a ser completado. Se se acaba um num ano, é considerado uma questão de fé. Começar, parar, começar outra vez. Filmei na Austrália num campo de flores silvestres e terra vermelha plana quando eternamente chovia bastante. Tivemos de esperar 18 meses e cada viagem aos EUA era 27 horas. Esses 'Mad Maxes' demoram uma eternidade. Não vou fazê-los mais."
As declarações marcam um contraste em relação a uma entrevista à revista Entertainment Weekly apenas no início de janeiro onde notava que a personagem Imperator Furiosa criada por Charlize Theron era "bastante cativante" e seria interessante contar o seu passado, "apenas aflorado no filme".
Além disso, falava-se numa sequela com o novo Mad Max incarnado por Tom Hardy chamada “Mad Max: The Wasteland”.
Apesar disso, nada invalida que George Miller se possa manter como um muito influente produtor e argumentista, deixando outros cineastas tomar as rédeas de futuros capítulos da saga.
Trailer de "Mad Max: Estrada da Fúria".
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