Hideo Kojima foi um dos milhões que já viu "Dune - Duna: Parte Dois" e claramente saiu extasiado da sala de cinema.

Com a estreia marcada só para dia 20 no Japão, o criador do famoso jogo "Death Stranding" deu uma boa contribuição para a promoção ao proclamar nas redes sociais que o filme de Denis Villeneuve é um feito de cinema tão gigantesco que, por si só, será um entrave ao domínio das plataformas de streaming.

"Mesmo sendo um cinéfilo, estava a começar a pensar que era a altura de ver filmes no meu smartphone ou tablet. No entanto, quando assisti a “Dune: Parte 2”, a minha forma rígida de pensar desmoronou como areia!", partilhou com os seus mais de 3,7 milhões de seguidores na rede social X (antigo Twitter).

"[O filme] retrata meticulosamente o mundo inexistente de Arrakis, trazendo-o à vida com detalhes e realismo sem precedentes. Ao mesmo tempo que retrata revolução e amor, medo e admiração no mesmo eixo, capta magnificamente a destruição e o esteticismo em belas camadas", acrescentou.

"Este filme grita 'Isto é cinema!' e fornece um 'tempero' de que precisamos para viver. Esta obra-prima do Denis provavelmente irá tornar-se uma 'resistência' que atrasará significativamente a disseminação das plataformas de streaming", concluiu.

Com Timothée Chalamet, Zendaya, Austin Butler, Florence Pugh, Rebecca Ferguson, Jason Momoa, Josh Brolin, Léa Seydoux, Javier Bardem e Anya Taylor-Joy, a sequela épica com 166 minutos do original "Dune" - baseada no romance de Frank Herbert de 1965 sobre a guerra e a sobrevivência no profundamente inóspito planeta desértico de Arrakis, também trouxe 'tempero' a um ano cinematográfico até agora fraco.

No fim de semana de estreia, arrecadou 182,5 milhões a nível mundial no fim de semana de estreia, ainda sem os lançamentos agendados no Japão e China, superando as previsões dos analistas.

Com quase 91 mil espectadores nos primeiros sete dias, foi também o filme mais visto em Portugal.