Liam Neeson era conhecido principalmente pelos filmes papéis dramáticos, comoem «A Lista de Schindler» (1993), pelo qual foi nomeado para os Óscares, e ainda «Rob Roy» (965), «Michael Collins» (96), «Os Miseráveis» (98) e«Reino dos Céus» (05). As passagens ocasionais por filmes com elementos mais fantásticos, como «Vingança Sem Rosto» (90), «Star Wars: Episódio I - A Ameaça Fantasma» (99) e «Batman - O Início» (05) contavam-se pelos dedos.
Até que se deu o sucesso de «Busca Implacável» em 2008 e o papel de Bryan Mills, o pai com «talentos especiais» para resgatar a filha, lhe mudou a direção a carreira quando já tinha 56 anos.
Desde então, o ator viu-se como protagonista muito bem pago em vários filmes de ação e suspense, como «Soldados da Fortuna» (10), «Sem Identidade» (11), «The Grey - A Presa» (12), para além das sequelas em que retomou o papel de Bryan Mills.
Questionado no talk show «Good Morning America» sobre quanto tempo mais pretende manter-se no cinema de ação, o ator revelou: «Talvez mais dois anos, se Deus me poupar e estiver saudável. Mas depois disso, acho que vou parar».
Anteriormente, o ator já falou na reforma anteriormente e até que nunca faria «Taken 3».
Neeson acrescentou sentir-se surpreendido e lisonjeado por ainda ser convidado quando já conta 62 anos: «A minha carreira está numa fase ótima. Depois do sucesso, principalmente dos filmes «Busca Implacável», Hollywood começou a ver-me de forma diferente. Recebo muitos argumentos de filmes de ação, o que é ótimo. Não estou a reclamar, é algo muito lisonjeador. Mas claro que para tudo há um limite.»
Liam Neeson está a viver um padre em «Silence» para o novo filme de Martin Scorsese, em rodagem em Taiwan, mas o seu próximo filme no género onde conquistou tanta popularidade é «Noite em Fuga», ao lado de Ed Harris, que estreia a 16 de abril.
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