Os cinemas portugueses registaram, até outubro, 12,8 milhões de espectadores, o que representa um aumento de um milhão de bilhetes emitidos (8,5%) face a igual período de 2018, revelou hoje o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA).
De acordo com as estatísticas mensais reveladas hoje pelo ICA, até outubro a receita de bilheteira da exibição comercial foi de 68,9 milhões de euros, ou seja, registaram-se mais 5,9 milhões de euros (9,3%) em relação ao mesmo período em 2018.
Comparando só o mês de outubro, houve uma subida ligeira 4,5% na assistência em sala, para um total de 1,3 milhões de espectadores, e um aumento de 18,2% na receita de bilheteira, totalizando 7,5 milhões de euros.
Tanto na exibição como na distribuição, o mercado continua a ser dominado pela empresa NOS. Dos 12,8 milhões de espectadores contabilizados até outubro, 9,2 milhões viram filmes distribuídos pela NOS Lusomundo Audiovisuais.
Os dez filmes mais vistos este ano, encabeçados por "O Rei Leão", de John Favreau, com 1,2 milhões de espectadores, e "Joker", com 737.097, foram todos distribuídos por aquela empresa.
Em matéria de exibição, destaque para a quebra de cerca de 40%, até outubro, da exibidora Medeia Filmes (detida pelo produtor Paulo Branco), tanto em receitas como em audiência, comparando com período homólogo de 2018, coincidindo com o encerramento dos cinemas Monumental, em Lisboa.
Em contrapartida, a distribuidora Leopardo Filmes, também de Paulo Branco, registou naquele período aumentos de 89,9% de receita de bilheteira, para um total de 502 mil euros, e 61,9% no número de espectadores (para 106.650) dos filmes que distribuiu.
Dos filmes portugueses que se estrearam em sala até outubro, "Variações", de João Maia, foi o mais visto, com 275.336 espectadores e 1,4 milhões de euros de receita.
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