Margot Robbie entrou em negociações formais para participar no novo projeto de Quentin Tarantino, "Onde Upon a Time in Hollywood".

A informação foi avançada em exclusivo pelo Deadline, que já em julho do ano passado revelara que o realizador e a atriz se tinham encontrado e este lhe pediu para interpretar naquele que será o seu nono filme a malograda Sharon Tate, a mulher do realizador Roman Polanski e a vítima mais famosa dos assassinatos do culto dirigido por Charles Manson em 1969.

Agora, o estúdio Sony avançou com uma proposta formal e estão a ser acertados os pormenores para concretizar o que é o desejo das duas partes.

Fresca da nomeação para os Óscares por "Eu Tonya", Robbie, com 27 anos, irá juntar-se aos já confirmados Brad Pitt e Leonardo DiCaprio. Foi precisamente ao lado do segundo que a atriz australiana explodiu em Hollywood no filme "O Lobo de Wall Street" em 2014.

"Onde Upon a Time in Hollywood", envolvido no habitual secretisto dos projetos de Tarantino, começou por ser descrito como algo no mesmo género de "Pulp Fiction" (1994), cruzando várias histórias em Los Angeles à volta do tempo da vaga de assassinatos.

Recentemente, o próprio Tarantino disse que se trata de "uma história que tem lugar em Los Angeles em 1969, no auge da Hollywood hippy. Os dois protagonistas são Rick Dalton (Leonardo DiCaprio), a antiga estrela de uma série western e o seu duplo de muitos anos Cliff Booth (Brad Pitt). Ambos estão a lutar para triunfar numa Hollywood que já não reconhecem. Mas Rick tem uma vizinha muito famosa... Sharon Tate".

E acrescentou: "Trabalho neste argumento há cinco anos, tal como vivi a maior parte da minha vida no condado de Los Angeles, incluindo em 1969, quando tinha sete anos. Estou muito entusiasmado por contar esta história de Los Angeles e de uma Hollywood que já não existe. E não podia estar mais feliz com a dinâmica reunião de DiCaprio & Pitt como Rick & Cliff".

A rodagem de "Once Upon a Time in Hollywood" começa ainda este ano para que a estreia a nível mundial seja a 9 de agosto de 2019, coincidindo precisamente com os 50 anos dos crimes mais famosos de Charles Manson.