O terceiro filme da saga "Monstros Fantásticos" vai chegar mais tarde ao cinema do que estava previsto.
Esta segunda-feira foi confirmada a data de estreia para 12 de novembro de 2021.
Antes já tinha caído a primeira data, 20 de novembro de 2020, onde entrou uma nova versão de "Dune", do mesmo estúdio.
Em janeiro, Dan Fogler (o "muggle" Jacob Kowalski nos filmes) disse que o início da rodagem adiara de julho de 2019 para o fim do outono porque era um projeto tão gigantesco que precisava de mais tempo de preparação.
Isso também mudou: Eddie Redmayne, Katherine Waterston, Dan Fogler, Alison Sudol, Ezra Miller, Zoë Kravitz, Callum Turner, Claudia Kim, William Nadylam, Kevin Guthrie, Jude Law e Johnny Depp só reencontram o realizador David Yates na primavera de 2020.
Em comunicado, Toby Emmerich, da Warner Bros., referiu que "esta data de lançamento dará aos cineastas tempo e espaço para permitir que a sua arte realmente floresça e entregue o melhor filme possível aos nossos fãs".
A declaração vai de encontro às preocupações comerciais e criativas com a saga, em que estão previstos cinco filmes com histórias que se passam cerca de 70 anos antes da saga "Harry Potter".
"Monstros Fantásticos e Onde Encontrá-los" rendeu 814 milhões de dólares a nível mundial em 2016, mas os sinais de alarme surgiram dois anos mais tarde com a sequela, "Os Crimes de Grindelwald", que ficou 653,3.
A quebra foi principalmente notada nos EUA, onde as receitas caíram de 234 para 159,5 milhões, fazendo com que a saga tivesse de confiar no mercado internacional para continuar a justificar o gigantesco orçamento (acima dos 200 milhões).
A história mais fraca, a servir principalmente para lançar pistas para o que vem a seguir, foi uma das principais críticas apontadas ao filme, o mais mal recebido entre os 10 à volta do mundo de feiticeiros, tanto em termos artísticos como nas bilheteiras.
O afastamento de alguns fãs tornou-se ainda mais problemático para o estúdio pois outro factor que também terá tido impacto nas receitas foi a crítica de que "Os Crimes de Grindelwald" era incompreensível para quem nunca tivesse visto o primeiro filme.
Kevin Tsujihara, o então CEO do estúdio Warner Bros, reconheceu o problema e confirmou que a escritora J.K. Rowling estava a trabalhar bastante no argumento do terceiro filme para acertar o rumo.
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