Barack Obama está revelar as suas preferências de 2021 em várias áreas, cumprindo o ritual que começou quando ainda era presidente dos EUA.
Após a lista dos livros, esta quinta-feira foi a vez dos filmes preferidos de 2021 e o habitual ecletismo e inclinação "artística" não vão aplacar a desconfiança dos que pensam que as escolhas do muito ocupado estadista são realmente preparadas pelos assessores.
Apenas dois dos filmes escolhidos tiveram algum impacto comercial nas bilheteiras e pela negativa, pois estão entre as desilusões do ano: a nova versão do musical "West Side Story", de Steven Spielberg, e "O Último Duelo", de Ridley Scott.
Do cinema mais independente estão "Pig - A Viagem de Rob", com Nicolas Cage, e "The Card Counter - O Jogador", de Paul Schrader e com Oscar Isaac, ambos ainda nos cinemas portugueses, além de "Old Henry", com Tim Blake Nelson.
A lista inclui "Judas e o Messias Negro", vencedor de dois Óscares, que só estreou no circuito de vídeo em Portugal; o pouco conhecido e ainda inéditos nas salas nacionais "C’mon, C’mon", de Mike Mills e com Joaquin Phoenix; e o documentário "Summer of Soul", de Questlove.
A representar o cinema internacional estão o bósnio "Quo Vadis, Aida?", de Jasmila Žbanić, recentemente eleito o Melhor Filme nos Prémios do Cinema Europeu; o japonês "Drive my Car", de Ryusuke Hamaguchi; e o norueguês "The Worst Person in the World", de Joachim Trier.
Pelas plataformas de streaming surgem "The Power of the Dog", de Jane Campion, e "Passing", de Rebecca Hall (via Netflix); e "The Tragedy of MacBeth", de Joel Coen (Apple TV+).
"Cada um destes filmes conta uma história poderosa e espero que gostem tanto deles como eu", escreveu Obama nas redes sociais.
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