O trailer e a descrição oficial ("um thriller psicológico sobre amor, devoção e sacrifício") revelaram muito pouco sobre "MÃE!", o novo filme de Darren Aronofsky com Jennifer Lawrence, Javier Bardem, Ed Harris e Michelle Pfeiffer.
Com a estreia no último fim de semana nos EUA, as opiniões dividiram-se: há críticos que o acham uma obra-prima, outros que o desprezam.
Entre os espectadores, o panorama parece pior: teve a duvidosa "honra" de receber um "F", a pior classificação do CinemaScore, que avalia as reações dos espectadores dos filmes no primeiro dia.
Nesta fase, apenas há algo que em que todos parecem concordar: "MÃE!" desperta paixões intensas e ninguém fica indiferente.
As reações não são nada a que o realizador de "Cisne Negro" não esteja habituado e quem também não ficou surpreendida foi Jennifer Lawrence.
"As pessoas que o adoram, adoram e querem ver outra vez. As pessoas que não gostam desprezam-no completamente", disse à revista Entertainment Weekly.
"Não existe meio-termo. Sabíamos que era divisivo. É isso que é tão emocionante — toda a gente vai sentir alguma coisa. Vai criar um debate. Vai criar uma controvérsia. Ninguém vai sair sem tirar algo dele", acrescentou sobre o filme que foi a sua pior estreia nas bilheteiras desde que se tornou uma estrela com "The Hunger Games" (2012).
A atriz descreveu ainda Darren Aronofsky, com quem começou a namorar após a rodagem, como o "mais corajoso e certamente o mais controverso realizador da atualidade".
Também o estúdio fez uma rara declaração pública sobre a controvérsia que "MÃE!" está a provocar entre os espectadores.
"Este filme é muito audacioso e corajoso. Estamos a falar de um realizador no auge do seu talento e uma atriz no auge do seu talento. Fizeram um filme que era para ser arrojado", disse ao The Hollywood Reporter Megan Colligan, presidente de marketing e distribuição da Paramount.
"Toda a gente quer filmes originais e toda a gente elogia a Netflix quando conta uma história que mais ninguém quer contar. Esta é a nossa versão. Não queremos que todos os filmes sejam seguros. E não faz mal que algumas pessoas não gostem dele", concluiu.
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