Na sequência de despesas incontroláveis e má gestão financeira, aguçadas pela crise económica,
Nicolas Cage ficou com uma dívida de 14 milhões de dólares em impostos que tem vindo a pagar principalmente com os salários dos seus novos projetos.
Um dos próximos será «Army of One» [«Exército de Um» em tradução livre], inspirado na história real de um trabalhador da construção civil que se propôs capturar o líder da Al-Qaeda Osama bin Laden por conta própria.
A comédia será dirigida por Larry Charles, conhecido pela longa associação com Sacha Baron Cohen em «Borat» (2006), «Bruno» (09) e «O Ditador» (12), a partir de um artigo publicado na revista GQ sobre Gary Faulkner, um operário do estado do Colorado que viajou até o Paquistão para tentar matar bin Laden, acabando detido em 2010 pela polícia, que lhe apreendeu vários utensílios, incluindo uma espada samurai. Deportado para os EUA, tornou-se uma celebridade instantânea.
Desde que foram conhecidos os seus graves problemas fiscais em 2008, o oscarizado ator de «Morrer em Las Vegas» (95) tem estado um ritmo imparável: entre 2009 e 2014 estrearam 19 filmes, praticamente o dobro dos seis anos anteriores.
Entre eles estão os aclamados «Polícia Sem Lei» (2009) ou «Kick-Ass - O Novo Super-Herói » (10), às ordens de Werner Herzog e Matthew Vaughn, bem como o «indie» «Joe» (13), onde tem a que é considerada uma das suas melhores interpretações, mas também títulos, alguns deles inéditos em Portugal, de qualidade questionável, como «Left Behind», um filme religioso onde interpretava um piloto de aviões confrontado com o Apocalipse.
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