A caminho dos
Óscares 2016
Na segunda-feira, mais de 150 nomeados para os Óscares estiveram presentes num almoço oferecido pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas.
Posar para a fotografia da "turma de 2016" e receber um certificado e uma t-shirt faz parte desta tradição já com 41 anos.
Inevitável nesta ocasião é também o apelo feito pelos produtores da cerimónia para que os potenciais premiados respeitem os 45 segundos que têm para discursar e digam algo memorável ou, pelo menos, relevante, em vez de recitarem uma lista de nomes que só eles conhecem.
Para os libertar dessa pressão, vai avançar uma nova iniciativa: no almoço e por mail, todos os nomeados receberam um cartão onde devem colocar o nome de todos os que querem, precisam ou planeiam agradecer, que vão passar na parte inferior do ecrã, como acontece em muitos programas televisivos.
O exemplo apresentado foi "Kate Winslet deseja agradecer", seguido por vários nomes (curiosamente, a atriz foi uma das ausentes do almoço).
"Como provavelmente sabem e não queremos embaraçar ninguém, mas existe uma longa lista de vencedores que se esqueceram completamente de agradecer aos seus realizadores, maridos, mulheres, filhos e animais", recordou o produtor David Hill.
A ideia surgiu depois da música ter começado a tocar quando a produtora Dana Perry, vencedora no ano passado pela curta "Crisis Hotline: Veterans Press 1", ia começar a falar do suicídio do filho e da razão para o filme ser tão importante para ela.
Essas imagens passaram no almoço para mostrar como é importante os premiados não começarem pela lista de nomes e deixarem a parte pessoal para o fim, quando o maestro recebe a indicação que é altura da orquestra começar a tocar para os "convidar" a abandonar do palco.
Hill também revelou qual a música escolhida para esse fim e é suficiente para assustar ainda mais os nervosos premiados: a “Cavalgada das Valquírias”, de Richard Wagner.
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