«Fury Road» é o título de trabalho do quarto capítulo da série
«Mad Max», que teve início em 1979 com
«Mad Max – As Motos da Morte», que não só catapultou um então desconhecido
Mel Gibson para o estrelato como deu origem a um novo sub-género de ficção científica pós-apocalíptica e foi o filme mais célebre da chamada «Nova Vaga» do cinema australiano.
O realizador era o australiano
George Miller, que assinou as duas sequelas,
«Mad Max: O Guerreiro da Estrada» (1981) e
«Mad Max Além da Cúpula do Trovão» (1985), e mais tarde realizaria filmes como
«As Bruxas de Eastwick» (1987) e
«Happy Feet» (2006), pelo qual ganharia o Óscar de Melhor Longa-Metragem de Animação.
Agora, e após adiamentos sucessivos, o quarto filme da série «Mad Max» vai mesmo ter luz verde para avançar. Miller não exclui a hipótese de Mel Gibson voltar ao papel principal, embora o actor já tenha por várias vezes negado a participação no projecto, sendo
Sam Worthington o nome mais comentado para o substituir no papel protagonista.
O filme terá financiamento totalmente independente mas o orçamento ascenderá aos 100 milhões de dólares.
Ao contrário do que foi anteriormente avançado, o realizador já assumiu que a rodagem recorrerá o mínimo possível a qualquer tipo de feitos digitais e potenciará ao máximo possível as proezas físicas, tal como os outros três filmes da série.
Miller surgiu há pouco na ABC News australiana a apresentar um dos carros do filme, e afirmou então que «todos os veículos são híbridos montados a partir dos destroços do passado. Eles têm todos de ser de alta performance porque o filme será rodado a altíssima velocidade. A razão pela qual esta fita será tão grande é pela enorme quantidade de sequências de acção. Estamos a tentar fazer coisas que acho que nunca foram feitas antes».
«Fury Road» chegou a ter data de início de rodagem em 2003 com financiamento norte-americano, mas a rodagem de cenas na Namíbia tornou-se difícil devido às novas restrições às viagens na sequência da tragédia do 11 de Setembro. O início da Segunda Guerra do Golfo abortaria de vez esse capítulo do projecto, já que os temas do filme passaram a ser considerados politicamente perturbantes para as sensibilidades da época.
Comentários