Durante uma entrevista no programa de Howard Stern, Sally Field foi muito sincera sobre "O Fantástico Homem-Aranha", onde interpretou a tia May e Andrew Garfield era o protagonista,

"Não especialmente. Não é o meu tipo de filme", respondeu a atriz quando lhe perguntaram se gostou do resultado, acrescentando que entrou no projeto porque era produzido pela sua amiga Laura Ziskin, que faleceu em 2011 vítima de cancro.

"Sabíamos que seria o seu último filme e ela foi a minha primeira sócia e era uma pessoa espetacular."

Pouco amados pela crítica e por muitos fãs, os dois filmes, estreados em 2012 e 2014, foram grandes sucessos comerciais a nível mundial mas menos fortes nos EUA do que a trilogia realizada por Sam Raimi e protagonizada por Tobey Maguire, o que pesou na decisão da Sony para se unir à Marvel e relançar novamente a personagem do Homem-Aranha.

A personagem, interpretada por Tom Holland, vai regressar ao liceu e será apresentada em "Capitão América: Guerra Civil".

Na época, muitos também sentiram que uma atriz como Field, vencedora de dois Óscares, foi desperdiçada: basicamente a sua tia May trabalhava como enfermeira, lavava a roupa de Peter Parker e era praticamente ignorada no contexto das histórias.

E esta, embora reserve grandes elogios para Andrew Garfield, pensou o mesmo, como se percebe quando questionada sobre a quantidade de preparação para a sua personagem.

"Não muito. Porque é realmente difícil encontrar nela uma personagem tridimensional e trabalha-se o mais possível, mas não é possível colocar quatro quilos de tralha num saco de dois. Temos que tentar que a interpretação seja tão lógica quanto podemos. O Andrew, naquelas circunstâncias, é um ator tão adorável, portanto encontrámos uma relação sobre quem éramos e isso foi divertido."