Todos os blockbusters que Hollywood preparou para os cinemas este verão mudaram de data por causa da COVID-19 menos um: "Tenet", de Christopher Nolan.
A estreia mantém-se a 17 de julho, apesar da incerteza que rodeia a reabertura dos cinemas nos mercados essenciais dos EUA e China.
A decisão surpreendeu porque alteraram as datas de todos os outros filmes do mesmo estúdio, a Warner Bros.
Apenas descrito como um "épico de espionagem" com um elenco liderado por John David Washington e Robert Pattinson, sabe-se que foi rodado em sete países e é considerado como o filme mais caro (200 milhões de dólares) e um dos mais ambiciosos na carreira do cineasta da trilogia "O Cavaleiro das Trevas", "A Origem" e "Dunkirk".
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Segundo o CEO da IMAX, foi o próprio Christopher Nolan, um dos maiores defensores de ver filmes no grande ecrã, que fez pressão para que o estúdio não adiasse "Tenet" e quer que lidere o processo de trazer as pessoas de volta às salas.
"O Chris realmente gostaria de lançar o filme que reabra os cinemas. Não conheço ninguém na América que se esteja a esforçar mais do que o Chris Nolan para abrir os cinemas e ter o seu filme a estrear em Julho na data programada", salientou Richard Gelfond durante uma conferência da empresa, citado pela publicação especializada Variety.
Na semana passada, o CEO da associação dos proprietários dos cinemas nos EUA confirmou que serão seguidas medidas bastante restritivas de distanciamento social quando as salas receberem autorização para reabrir.
Em Portugal, isso poderá acontecer a partir de 1 de junho se não se agravar a situação da pandemia.
John Fithian antecipou que "Tenet" não irá ter as receitas de bilheteira gigantescas que seriam de esperar para uma estreia em julho, mas acredita que o "boca a boca impressionante" entre os espectadores sobre o filme e as precauções de segurança podem contribuir para o manter mais tempo nos cinemas e tornar-se um grande sucesso comercial.
VEJA A SITUAÇÃO DOS GRANDES FILMES FORÇADOS A MUDAR DE DATA POR CAUSA DA PANDEMIA.
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