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MEO à velocidade máxima de 10Gbps

20 remakes tão bons como (ou melhores que) os filmes originais

L.S.
12 ago 2016 13:15
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Este artigo tem mais de 8 anos
“A Lenda do Dragão” é um exemplo de que há vezes em que os remakes conseguem ser muito superiores aos filmes originais. Recordamos aqui outros 20 casos em que as novas versões são tão boas ou melhores que as obras de origem. E estamos a falar de remakes a sério: deixámos de fora adaptações de livros como “Alice no País das Maravilhas” ou “Ben-Hur”.
  • “A Lenda do Dragão” é um exemplo de que há vezes em que os remakes conseguem ser muito superiores aos filmes originais. Recordamos aqui outros 20 casos em que as novas versões são tão boas ou melhores que as obras de origem. E estamos a falar de remakes a sério: deixámos de fora adaptações de livros como “Alice no País das Maravilhas” ou “Ben-Hur”.
  • Um musical da década criativamente mais fraca da Disney, sobre a amizade de um orfão com um dragão que se torna invisível, com uma fusão bem conseguida entre animação e imagem real. A escassez de filmes para a família por esses anos tornou o filme um pequeno sucesso.
  • Um dos filmes para a família mais elogiados pela crítica em 2016, é um exemplo consumado de como os remakes podem ser melhores que os filmes originais. Da obra de referência, esta recupera apenas a amizade entre o garoto e o dragão, transferindo a ação do início do século XX para os anos 80 e eliminado as canções. O resultado é um filme encantador.
  • Um dos filmes mais populares e elogiados do período britânico de Alfred Hitchcock e do próprio cinema inglês da época. Apesar do título, a história, recheada de suspense, nada tem a ver com o livro de G.K. Chesterton com o mesmo nome.
  • Seria o próprio Alfred Hitchcock a fazer o remake do filme, com James Stewart e Doris Day, a cores em widescreen, com enorme sucesso popular. As opiniões dividem-se sobre que versão será a melhor mas o próprio cineasta dizia que a primeira era o “trabalho de um amador talentoso e a segunda foi feita por um profissional”.
  • Charles Boyer e Irene Dunne são o par romântico do arrebatador drama de Leo McCarey sobre o pintor e a cantora que se apaixonam num cruzeiro (com passagem pela Madeira…) e decidem depois encontrar-se no topo do Empire State Building, mas a tragédia mete-se pelo meio.
  • Leo McCarey regressou ao seu original "Ele e Ela" para fazer uma nova versão que se tornou um dos maiores clássicos de sempre do cinema romântico, com Cary Grant e Deborah Kerr inultrapassáveis em classe e elegância. Um "remake" exemplar, muito referenciado em "A Sintonia do Amor".
  • Um dos grandes clássicos dos filmes de samurais e do cinema de Akira Kurosawa, com Toshiro Mifune inesquecível no papel do ronin que se vê no meio de um confronto de gangues numa pequena cidade.
  • Sergio Leone recriou o essencial da trama de "Yojimbo" mas deslocou a ação para o Oeste americano e acabou por inventar um sub-género que fez história, o western-spaghetti, e uma estrela que ainda continua a fazê-la: Clint Eastwood. Tanto o original como o remake são incontornáveis.
  • Spencer Tracy interpreta um piloto que morre durante a guerra e regressa como espírito para servir de anjo da guarda de um piloto, apaixonado pela mulher que ele amou, interpretada por Irene Dunne. Um sólido melodrama, realizado com o profissionalismo habitual de Victor Fleming.
  • Steven Spielberg manteve o essencial da fita de Fleming trocando o cenário de guerra pelo dos pilotos de combate aos fogos e assinando uma das suas fitas mais ternas, comoventes e esquecidas, superior à original.
  • Um clássico dos anos 30 realizado por William Wellman, com Janet Gaynor como a atriz em ascensão e Frederic March como a grande estrela em declínio, num retrato profundo do brilho e das armadilhas de Hollywood, que faria história.
  • Se o original é um clássico, o remake ainda o é mais: George Cukor pegou no essencial do filme de Wellman, modernizou-o para os anos 50, acrescentou-lhe numeros musicais e deu a Judy Garland e a James Mason aqueles que serão porventura os melhores papéis das suas carreiras. Inesquecível.
  • Um dos filmes mais importantes da fase muda do incontornável cineasta japonês Yasujiro Ozu, sobre a relação entre o líder de uma companhia de atores ambulantes e o filho, que cresceu na cidadezinha onde eles param sem saber quem é o pai.
  • Mais um caso de um realizador que opta por fazer um remake de um filme do seu passado, com resultados notáveis: agora fazendo uso do som e da cor, Ozu assinou uma das obras mais notáveis da sua carreira, visualmente deslumbrante e poeticamente inesquecível.
  • Um thriller arrepiante de J. Lee Thompson, com Gregory Peck como o advogado valoroso e Robert Mitchum como o ex-presidiário que lhe vai fazer a vida um inferno como retaliação por ele não o ter defendido como ele acha que merecia.
  • "Barreira do Medo" foi baseado no livro "The Executioners", de John D. MacDonald, mas Martin Scorsese não ligou ao romance e fez uma adaptação direta do argumento da fita original colocando até Peck e Mitchum em papéis secundários. O remake é mais explícito que o original mas igualmente arrepiante, agora com Nick Nolte como advogado e Robert De Niro como ex-presidiário.
  • Um "cult-movie" baratíssimo com o toque de Roger Corman, uma fusão de comédia e terror sobre um desajeitado assistente de florista que cultiva uma gigantesca planta carnívora. Jack Nicholson teve aqui um dos seus primeiros papéis de relevo.
  • O sucesso do original deu origem a um espetáculo musical, que depois seria adaptado ao cinema, num percurso idêntico ao que fariam depois "Hairspray" e "Os Produtores". Rick Moranis protagoniza este musical delirante de Frank Oz, com temas criados por Alan Menken e Howard Ashman que logo a seguir iriam encabeçar a renovação musical da Disney com "A Pequena Sereia".
  • Comédia britânica negra e muito divertida assinada por Frank Oz centrada nas reviravoltas que se amontoam durante o funeral do patriarca da família, com um elenco que inclui  Matthew Macfadyen, Ewen Bremner e Peter Dinklage.
  • Um caso raro: um remake efetuado apenas três anos depois, tão divertido como o original. A ação é transferida para os EUA, o elenco é maioritariamente afro-americano e cheio de estrelas, Neil LaBute dirige com acerto e Peter Dinklage até regressa para fazer o mesmo papel.
  • Uma comédia alemã hoje praticamente esquecida de Kurt Hoffman, sobre dois músicos que se veem forçados a disfarçar-se de mulheres para integrar uma orquestra feminina, que é por sua vez um remake aproximado de outra comédia francesa também esquecida, "Fanfarra do Amor", de 1935.
  • Como ninguém encontrava o argumento da comédia francesa "Fanfarra de Amor", este remake foi feito a partir da versão alemã e tornou-se um verdadeiro clássico, para muitos a melhor comédia da história do cinema, com o realizador Billy Wilder e os intérpretes Marilyn Monroe, Tony Curtis e Jack Lemmon melhores do que nunca.
  • Um pequeno clássico da ficção científica dos anos 50 assinado por Kurt Neumann, com um cientista, depois de um acidente numa máquina de teletransporte, sofrer uma mistura de átomos com os de uma mosca: ele fica com a cabeça e os braços do insecto e vice-versa.
  • David Cronenberg pegou na premissa do filme dos anos 50 e amplificou-a pela sua sensibilidade muito particular, com Jeff Goldblum a transformar-se num hibrido de homem e mosca. O resultado é um dos filmes mais emblemáticos e mais visualmente arrepiantes dos anos 80, muito superior ao original.
  • Um dos filmes mais brutais e arrepiantes do austríaco Michael Haneke, sobre dois jovens que tornam refém uma família e a fazem entrar numa espiral de demência, sadismo e crueldade.
  • O próprio Haneke resolveu fazer um remake cena a cena do seu próprio filme 10 anos depois, com um elenco de estrelas anglo-saxónicas: Naomi Watts, Tim Roth, Michael Pitt e Brady Corbet. Tinha tudo para correr mal mas afinal é tão angustiante e notável como o original.
  • O primeiro filme protagonizado pelo sáurio gigante Godzilla foi realizado no Japão por Ishiro Honda e tornou-se não só um símbolo do holocausto nuclear como um ícone do cinema, com 27 sequelas diretas e várias versões americanas.
  • Gareth Edwards pegou em tudo o que tornou icónico o sáurio nuclear, atualizou a história para os nossos dias, fez uso dos mais modernos efeitos visuais e fez um dos melhores blockbusters dos últimos anos, muito reverente ao original.
  • Um telefilme curioso realizado por Michael Mann em 1989, assente numa história de gato e rato entre um polícia interpretado Scott Plank e um criminoso encarnado por Alex McArthur. A fita não ficaria na memória caso o próprio Mann não a tivesse refeito como...
  • Um clássico do cinema dos anos 90, que Michael Mann confecionou a partir do telefilme "Justiceiro de Los Angeles", que assinou em 1989. Al Pacino e Robert De Niro partilharam uma cena no ecrã pela primeira vez num filme notável com um elenco de luxo.
  • Um verdadeiro clássico do cinema de Hong Kong, assinado por Andrew Lau e Alan Mak, com Andy Lau como o mafioso infiltrado na polícia e Tony Leung como o policia infiltrado nas Tríades, a tentarem descobrir-se um ao outro. Deu origem a duas sequelas, também de qualidade, e a um remake americano chamado...
  • O filme que valeu finalmente a consagração nos Óscares a Martin Scorsese, que transferiu para Boston a premissa da fita original, com um elenco espantoso, encabeçado por Leonardo DiCaprio, Matt Damon, Jack Nicholson e Mark Wahlberg. Poucos acham que é melhor que a obra original mas a maioria acha que estão ao mesmo nível.
  • O filme que juntou pela primeira vez no cinema o mítico "Rat Pack": Frank Sinatra, Dean Martin, Sammy Davis Jr, Peter Lawford, entre outros. O objetivo é roubar um casino de Las Vegas e têm todos tanto carisma e parecem estar a divertir-se com tanto gosto que até nos esquecemos que o filme em si nunca foi grande coisa.
  • Como o original não era brilhante, Steven Soderbergh teve a vida mais facilitada na sequela, que mantém a premissa, o estilo e as estrelas de primeira grandeza, entre as quais George Clooney, Brad Pitt e Matt Damon. O resultado é muito mais memorável e deu origem a duas sequelas.
  • Uma comédia francesa de Claude Zidi com Thierry Lhermitte como o agente secreto que a mulher, Miou-Miou, pensa ser um pacato funcionário público. O filme não teve especial grande projeção até Hollywood bater à porta.
  • James Cameron pegou na ideia original do filme de Zidi e transformou-a num veículo para Arnold Schwarzenegger tentar ser quase um émulo de 007. O filme é explosivo e divertido, e, apesar dos estereótipos raciais, muito superior à fita francesa.
  • Um dos melhores filmes de gangsters da história do cinema, com Howard Hawks a criar uma variação sobre a vida de Al Capone, com Paul Muni inesquecível no papel principal de Tony Camonte. Uma fita notável de coragem e dinamismo narrativo.
  • Brian De Palma pegou no conceito original do filme de Hawks, transformou o ítalo-americano Tony Camonte no cubano Tony Montana (Al Pacino) e deslocou a ação para a Miami dos anos 80. O resultado foi um cocktail delirante de tensão e violência, que na época gerou muita polémica mas é hoje considerado um dos filmes mais emblemáticos daquela década.
  • Um verdadeiro épico do cinema mudo, que inaugurou as super-produções bíblicas de Cecil B. DeMille, com a história de Moisés a ocupar o primeiro terço do filme, que depois transita para a atualidade.
  • Mais de 30 anos depois, Cecil Be DeMille regressa à história dos 10 Mandamentos, que agora ocupa a totalidade do filme, já com som, cores e ecrã gigante. O resultado tornou-se um clássico da época, com Charlton Heston num dos papéis da sua vida.
  • Uma comédia musical alemã dos anos 30, realizada por Reinhold Schünzel, sobre uma mulher que se torna célebre fingindo ser um homem que se traveste de mulher. O filme não é muito recordado mas o remake resgatou-o ao esquecimento.
  • Um filme notável de Blake Edwards, que transfere a ação para a Paris da década de 30, numa comédia musical hilariante e à época muito progressista,  com prestações fabulosas de Julie Andrews e Robert Preston.
 
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