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MEO à velocidade máxima de 10Gbps

De Melissa McCarthy a Will Ferrell: Quem são os reis da comédia americana

L.S.
18 jul 2016 17:02
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Este artigo tem mais de 8 anos
"Caça-Fantasmas" estreia esta semana e Melissa McCarthy volta a provar que é uma das poucas atrizes que arrastam multidões para ver comédias nos cinemas. Com Eddie Murphy, Bill Murray, Jim Carrey, Steve Martin e Mike Myers praticamente reformados, estas são as estrelas em que Hollywood acredita agora para fazer rir... nas bilheteiras.
  • "Caça-Fantasmas" estreia esta semana e Melissa McCarthy volta a provar que é uma das poucas atrizes que arrastam multidões para ver comédias nos cinemas. Com Eddie Murphy, Bill Murray, Jim Carrey, Steve Martin e Mike Myers praticamente reformados, estas são as estrelas em que Hollywood acredita agora para fazer rir... nas bilheteiras.
  • É a atual rainha da comédia em Hollywood pois basta o seu nome associado a um projeto para Hollywood dar luz verde. Tudo mudou com "A Melhor Despedida de Solteira" em 2011 e acumulou sucessos como "Vigarista à Vista", "Armadas e Perigosas", "Tammy" e "Spy". com apenas "A Chefe" a não correr tão bem nas bilheteiras. E os primeiros resultados mostram que ajudou a contrariar a má publicidade que rodeou o novo "Caça-Fantasmas" durante meses na Internet por ter um elenco só feminino e 'atrever-se' a refazer um muito amado clássico do cinema..
  • Tornou-se uma estrela com "Elf - O Falso Duende" (2003), ao mesmo tempo que Eddie Murphy e Jim Carrey começavam a acumular fracassos. Continua a ser uma das melhores garantias de sucesso em Hollywood, sozinho ou acompanhado por John C. Reilly ("As Corridas Loucas de Ricky Bobby" e "Filhos e Enteados") ou Mark Wahlberg ("Agentes de Reserva" e "Pai Há Só Um!"). Só não conseguiu ultrapassar um estigma das comédias: os seus filmes normalmente não rendem fora dos Estados Unidos.
  • Foi graças a ela que "Trip de Família" foi um sucesso surpreendente em 2013 e desde o fim da série "Friends" e do filme "Separados de Fresco" (2006) que tem sido uma das poucas atrizes consistentes nas bilheteiras. O seu poder aumenta pelo facto das suas comédias românticas também correrem bem fora dos Estados Unidos.
  • O ator tem namorado com sucesso os dramas, arrecandando já duas nomeações para os Óscares, mas o seu peso comercial nota-se é na comédia. E se sozinho já era suficiente para aprovar projetos, a visibilidade aumentou muito ao fazer duo com Channing Tatum em "Agentes Secundários". Uma associação que está para durar...
  • O momento do antes e depois aconteceu com "Doidos por Mary" em 1999, mas é uma das grandes vozes da comédia americana, à frente e atrás das câmaras, desde "Jovens em Delírio" (1994) Em crise, como se percebe por "Zoolander 2" e o último "À Noite no Museu", mas por enquanto o seu nome continua a ser suficiente para Hollywood aprovar os projetos.
  • Começou por ser uma personalidade televisiva, mas "Polícia em Apuros" (2014), ao lado de Ice Cube, ajudou a mudar isso e agora está no seu momento 'Eddie Murphy': ao lado de Will Ferrell ("Faz-te Homem") ou Dwayne Johnson ("Central de Inteligência") ou sozinho ("Elas Querem Pensar como Eles"), tudo o que faz parece arrastar multidões às salas.
  • Ganhou um Óscar e manifestamente tem abrandado o ritmo, mas continua a ser uma estrela que leva muito gente às salas de cinema, tanto nos dramas ("Gravidade") como comédias ("Armadas e Perigosas"). "Os Profissionais da Crise" teve resultados péssimos nas bilheteiras, mas Hollywood aposta nela em força para uma nova versão com muita comédia de "Ocean´s 11".
  • Tornou-se popular com "Um Milionário na Escola" já em 1995 e a carreira já teve melhores dias, mas como se viu com o acordo de produção e distribuição assinado com o Netflix, adapta-se como pode aos novos tempos nas bilheteiras, que já varreram parceiros como Chris Rock, Kevin James ou Rob Schneider.
  • Em 2017, regressa à comédia com "Bastards", mas o facto de ser lançado em janeiro não é bom sinal: costuma ser uma altura de ressaca nas bilheteiras depois do consumismo cinéfilo no Natal. Fez vários filmes, normalmente ao lado de Ben Stiller e Vince Vaughn, que o tornaram um dos grandes nomes da comédia americana nas bilheteiras, mas foi a associação com o realizador Wes Anderson que deu os melhores resultados artísticos. "O Estagiário" e "Zoolander 2" correram mal, mas entre comédias e dramas e sem grande apetência para ser a única vedeta dos seus projetos, continua a ser um talento respeitado por Hollywood.
  • Aos 40 anos, os tempos de "Legalmente Loira" e as comédias românticas podem estar para trás, mas o seu nome continua a ter poder, apesar de ter diminuído o ritmo após ganhar o Óscar com "Walk the Line" (2005) e os seus dramas nos últimos anos lhe terem dado mais prestígio do que sucesso comercial.
  • Em 2011, Hollywood experimentou-o como estrela de ação em "Green Hornet" (2011), mas a comédia é a sua praia. Permanece um valor seguro nas bilheteiras desde "Um Azar do Caraças" (2007), em filmes baratos onde tem ao lado muitos cúmplices de percurso, principalmente James Franco.
  • A série "O Escritório" e depois "Virgem aos 40 Anos", "Get Smart" ou "Amor, Estúpido e Louco" tornaram-no bastante popular, mas com "Foxcatcher" e "A Queda de Wall Street" conseguiu em dramas o sucesso a nível comercial que fugiu, por exemplo, a Jim Carrey. É por aí que, cada vez mais seletivo, promete estar nos próximos anos.
  • Quando Julia Roberts se começou a virar para os dramas, Cameron Diaz foi uma das poucas atrizes que revelou ter argumentos (comerciais) para se afirmar como estrela de comédia. Manteve o estatuto praticamente entre "Doidos por Mary" em 1998 até "Não Há Duas Sem Três" e "Sex Tape" em 2014, que mostraram que as suas comédias românticas com algo de politicamente incorreto já não levam tantas pessoas ao cinema. Não tem projetos alinhados e sem nunca ter convencido nos dramas, não se sabe se ainda irá a tempo de se reinventar.
  • Foi construindo uma carreira segura com papéis secundários até explodir com "Os Fura-Casamentos" em 2005. Um ano mais tarde, consolidou com "Separados de Fresco", mas desde 2012 só acumula flops: "Patrulha de Bairro", "Os Estagiários", "Pai Por Acaso" e "Negócios de Ocasião". A mudança para o 'thriller' com "Tempo Limite" tinha muito aspeto de 'direto para vídeo', mas tem mais dois filmes na calha, um deles de Mel Gibson, que mostram que os seus tempos de comédia podem estar a ficar para trás.
  • Filmes como "A Invenção de Hugo" e "Os Miseráveis" mostram que este ator britânico quer experimentar cada vez mais outros géneros e o fracasso de "Irmãos e Espiões" este ano certamente que levantou muitas dúvidas em Hollywood sobre as suas comédias ainda atraírem público, mas o melhor é não subestimar o criador de Borat, Bruno e o Ditador...
  • Julgava-se que o futuro da comédia iria passar pela australiana Rebel Wilson, mas comesta a contentar-se com os filmes "Um Ritmo Perfeito" e outros papéis secundários em grandes filmes de Hollywood, acabou por ser Amy Schumer, guiada pelo mestre Judd Apatow e já conhecida pela série "Inside Amy Schumer", que no verão de 2015 se afirmou como uma voz original e a grande esperança do género para os próximos anos. Tudo graças a "Descarrilada",
  • Desde "O Amor é Cego" (2001) e principalmente "Escola de Rock" (2003) que é um valor seguro da comédia americana, embora "Ano Um" (2009), "As Viagens de Gulliver" (2010), "O Grande Ano" (2011) tenham retirado bastante brilho ao seu apelo comercial. Ainda assim Hollywood vai-lhe confiar o novo "Jumanji"...
  • Pouco conhecido fora dos Estados Unidos, é uma das vozes mais importantes da comédia como produtor, realizador e ator dos filmes "Madea", um fenómeno que começou em vídeo em 2002 e que a partir de "Diary of a Mad Black Woman" em 2005 se tornou um dos mais consistentes casos de popularidade nas bilheteiras, principalmente junto da população negra.
  • Depois do fracasso de "Ascensão de Júpiter" (2015), regressa às comédias com "Mães à Solta", que estreia no início de agosto. Com Anne Hathaway a dividir-se entre dramas e comédias, é nesta descendente de ucranianos que Hollywood quer apostar para as suas comédias românticas nos próximos anos...
  • As portas abriram-se de par com "A Ressaca" e com "A Tempo e Horas", ao lado de Robert Downey Jr., teve Hollywood aos seus pés. Mas em vez de alinhar vários filmes de comédia, optou por um trajeto menos óbvio, dividindo-se entre cinema, por exemplo com "Birdman ou (A Inesperada Virtude da Ignorância", televisão e até internet, com 'entrevistas' a celebridades em "Between Two Ferns". Promete regressar em força em 2017.
  • Há vários anos que Paul Rudd é escolhido para ser a estrela de filmes relativamente baratos e que não têm a pressão de render milhões, ao contrário de outro grande talento, Jason Bateman, obrigado a partilhar protagonismo. Nunca será uma grande estrela, mas a popularidade que ganhou após a Marvel escolhê-lo para "Homem Formiga" vai abrir-lhe mais opções no género.
  • Ao criar e escrever a série "30 Rock" (2006-2013) e o filme "Giras e Terríveis" (2004) revelou-se como uma das mais originais vozes do cinema americano na comédia. Filmes como "Vai Chamar Mãe a Outra" (2008) e "Só Podiam Ser Irmãs" (2015), com a cúmplice Amy Poehler, e ainda "Uma Noite Atribulada" (2010) revelam que só depende de si garantir um lugar importante no género nos próximos anos.
 
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