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Sexo, violência e política: Os filmes banidos do século XXI

L.S.
6 mar 2017 16:55
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Este artigo tem mais de 8 anos
Na Rússia apela-se à proibição de "A Bela e o Monstro" após as notícias de que ia ter "um momento exclusivamente gay". Este século, já vários filmes conhecidos acabaram interditos para "proteger" os espectadores e os bons costumes.
  • Na Rússia apela-se à proibição de "A Bela e o Monstro" após as notícias de que ia ter "um momento exclusivamente gay". Este século, já vários vários filmes conhecidos acabaram interditos para "proteger" os espectadores e os bons costumes.
  • Rússia (ofensivo), China, Filipinas, Líbano, Jordânia, Egipto, Paquistão (blasfemo) e Ilhas Salomão (representação dos valores cristãos) foram os principais países em que foi banido.
  • A representação do sexo levou a que fosse proibido na Malásia, Camboja, Quénia, Zimbábue, Indonésia e outros países de maioria muçulmana.,
  • Banido na China por sugerir que o país tencionava usar armas nucleares.
  • Proibido em Myanmar (Birmânia) pela "justaposição das cores amarela e vermelha", associadas ao apoio dos grupos separatistas.
  • A representação dos profetas levou a que fosse banido na China, Malásia, Indonésia e outros países de maioria muçulmana.
  • Por causa da violência e mortes foi proibido no Vietname.
  • Banido na Rússia por ser considerado ofensivo.
  • Banido na Austrália por causa da representação de sexo entre adolescentes, incesto e asfixia.
  • Na prática acabou por ser banido nos cinemas normais em Espanha por ter obtido a classificação X (reservada aos títulos pornográficos). A violência também levou à interdição na Ucrânia e Tailândia.
  • O retrato "pouco fiel" do atentado bombista de 1996 na Arábia Saudita levou à sua interdição no Kuwait e Bahrain (e, claro, na Arábia Saudita, embora oficialmente não existam sessões de cinema neste país).
  • Proibido no Vietname, previsivelmente por representar a intervenção dos soldados americanos naquele país nos anos 60 e 70.
  • Proibido no Irão pelo retrato negativo dos militares persas.
  • Proibido no Iraque por ser um insulto à população.
  • A violência e linguagem específica levaram a que não fosse autorizada a estreia na China.
  • Banido na Malásia pelo retrato negativo do país (o enredo envolve o assassinato do primeiro-ministro), Singapura (país vizinho da Malásia, mas só até 2004) e Irão (apoio dos direitos dos homossexuais).
  • Banido no Vietname por conflito dos "valores culturais".
  • Banido na Tailândia e Trinidad e Tobago por causa do conteúdo sexual e porque os adolescentes podiam tentar imitar o que faziam as personagens.
  • Proibido na Nigéria por acusações de xenofobia e racismo perante os seus habitantes.
  • Proibido no Kuwait pelo retrato negativo da intervenção dos EUA na Guerra do Iraque,
  • As cenas de sexo, nudez, palavrões e uso de drogas levaram à interdição no Quénia e na maioria dos países africanos, mas também no Cambodja.
  • Interdito na Ucrânia por mostrar a Europa de Leste como uma zona onde as pessoas são torturadas por dinheiro. É permitido ter cópias em vídeo.
  • Proibido na Nova Zelândia porque "o convite tácito para tirar prazer do comportamento violento e cruel através de um retrato na primeira pessoa e lançá-lo como entretenimento provavelmente levarão à erosão de empatia em alguns espectadores".
  • Proibido na China pelo retrato pouco simpático da sua sociedade.
  • Por pressão de um grupo católico, a sua violência e conteúdo sexual levaram à sua proibição na França... sete anos após a sua estreia. Isto só se alterará com a emissão de um novo certificado de exibição.
  • Chow Yun-fat interpreta um pirata da Singapura e acabou proibido depois de se perceber que 10 dos 20 minutos em que entra iam ser censurados. Embora não tenha sido avançada nenhuma razão oficial, pensa-se que isso aconteceu pela personagem reforçar os estereótipos orientais.
  • O retrato da guerra do Líbano de 1982 levou a que fosse, claro,banido naquele país, embora se tenham realizado muitas sessões privadas.
  • Os conteúdos homossexuais levaram à sua proibição na Ucrânia.
  • O filme de Takashi Miike foi banido na Noruega pela sua violência de grande impacto e crueldade após incidentes num festival de cinema em que dois espectadores vomitaram e desmaiaram.
 
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