A solução surge após milhares de utilizadores do iTunes se terem queixado do facto do disco ter sido automaticamente descarregado para os seus aparelhos, sem qualquer aviso prévio ou permissão, e sem a opção de eliminar definitivamente as faixas do registo.

Muitos foram os que disseram sentir-se “violados” com esta estratégia, entre os quais Tyler the Creator e Jamie MacColl, guitarrista dos Bombay Biclycle Club, que considerou a manobra de marketing “invasiva”.

“Acho que a manobra foi bastante invasiva. Muitas pessoas estão em pé de guerra, porque não gostam dos U2. Eu não tenho uma opinião formada sobre a banda em si, mas acho que o método é um pouco agressivo”, comentou, em entrevista ao “NME”.

Já o elemento dos Odd Future comparou a receção do álbum ao aparecimento de uma borbulha: “Saiam do meu telefone. Não podiam ter tido uma ideia de marketing melhor? Vão-se fod*r, U2. Não vos quero. Não vos pedi nada. Estou zangado. É quase como acordar com uma borbulha….”.

Em resposta às reclamações, a Apple facultou uma forma de “Songs of Innocence” ser removido, bastando, para o efeito, carregar num botão. Carrega aqui, se desejas ver o novo disco dos U2 removido da tua biblioteca.

“Alguns clientes solicitaram a possibilidade de eliminar ‘Songs of Innocence’ da sua biblioteca, por isso nós disponibilizámos o itunes.com/soi-remove para permitir-lhes fazerem-no facilmente. Qualquer cliente que precise de ajuda adicional deverá contactar o AppleCare”, indicou o representante da marca, Adam Howorth, à “BBC”.

Recorde-se que “Songs of Innocence” foi editado sem qualquer aviso prévio a 9 de setembro, durante o evento de apresentação do iPhone 6 e do iWatch, tendo ficado imediatamente disponível no Itunes para mais de 500 milhões de utilizadores do iTunes em todo o mundo.