A programação, tal como se institucionalizou desde que, em 2013, o maestro Pedro Amaral assumiu a direção artística e pedagógica da OML, assenta em três temporadas, que decorrem em diferentes zonas de Lisboa: a Barroca, especialmente apresentada no Palácio Foz, na Baixa, e que este ano inclui um concerto na igreja de S. Roque, ao Bairro Alto; a Clássica, no Teatro Thalia, às Laranjeiras; e a Coral e Sinfónica, apresentada no Centro Cultural de Belém, na zona ocidental da capital.
A programação inclui ainda as temporadas da Orquestra Académica Metropolitana, essencialmente em Setúbal e Lisboa, e a de Música de Câmara, assim como os projetos especiais, designadamente o ateliê de ópera e a apresentação de “Cabul”, um espetáculo de Rui Horta, que se estreia em outubro próximo, em Guimarães, e que se apresentará também no Teatro S. Luiz, em Lisboa, em março do próximo ano.
Sobre a temporada de Música de Câmara, Pedro Amaral realçou hoje a “grande qualidade dos músicos” e a vontade de os projetos de agrupamentos “durarem mais que uma temporada, com vista a ganharem maior maturidade”.
“Os ‘ensembles’ de música de câmara demonstram uma grande qualidade que podem apresentar em qualquer palco europeu por iniciativa própria”, disse o maestro Pedro Amaral.
Em declarações à Lusa, António Mega Ferreira, diretor executivo da Associação Música, Educação e Cultura (AMEC), entidade que tutela a OML, afirmou que o orçamento para a programação musical é de 250.000 euros e, o dos projetos especiais, de 40.000 euros.
Relativamente ao ateliê de ópera, o responsável frisou que “é absolutamente sustentável, tanto artisticamente como do ponto de vista financeiro”.
Mega Ferreira realçou a “reativação dos Amigos da Metropolitana”, como uma forma de aproximação ao público, com o custo de 40 euros por temporada, com várias regalias, como convites duplos, e descontos entre os 25% e os 40% para os 28 concertos previstos das três temporadas.
Os "artistas associados" da programação 2015/16 são o coreógrafo Rui Horta, que continua o trabalho iniciado no ano anterior, e o artista urbano Alexandre Farto, que assina Vhils, e que prossegue a "tradição", também iniciada em 2013, de haver um artista plástico a assinar o cartaz de cada uma das temporadas da programação.
@Lusa
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