Em entrevista ao The Independent, o líder dos Smashing Pumpkins falou sobre a relação que mantinha com Cobain, admitindo a enorme importância do vocalista para a cena musical, e criticou alguns dos projetos que vingaram após o fim dos Nirvana.
“Eu tinha uma perspetiva muito mais pessoal, porque estive em contacto com a Courtney [Love] durante esse período, e depois”, começou por explicar, quanto questionado sobre a morte de Kurt Cobain. “Achei [a sua morte] devastante porque, quer queiramos admiti-lo ou não, ele foi o quarterback da equipa de futebol, liderando um ataque estético e íntegro. Ele sabia como navegar por essas coisas”, continuou.
Corgan admitiu, porém: “Ele e eu não nos dávamos necessariamente bem. Mas eu gosto de elogiá-lo porque ele era verdadeiramente talentoso. Gosto de pensar que o mundo com ele teria sido um lugar melhor, e gosto de pensar que muita da música da treta que se seguiu não teria existido se ele tivesse estado aí para a criticar. Porque ele tinha autoridade moral para reprovar gerações…”.
“No sentido mais puro da palavra, éramos concorrentes", assumiu, concluindo: Ele e eu éramos os dois melhores escribas, e todos os outros estavam num distante terceiro lugar”.
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