Segundo Manuel A. Fernandes, «em 'Building Waves', tudo rejubila entre o bailarico, e as canecas de cerveja. É a festa no seu estado mais sagrado, um grito de revolta e a capacidade de não levar a vida muito a sério – «Bilhar às nove e meia». A provocação e emancipação juvenil de «stayirresponsible», a ironia de «Goodbye» e o sarcasmo de «Scumbag». O coro descarado às groupies com «BardamuGirl» e todo este caldeirão de sentimentos num momento de evasão quase auto-biográfico em «Columbine (Outofthistown)». Por fim, uma despedida pouco convincente, «It's not a dead end but it most certainly looks like one».

Poderíamos falar em San Francisco, Detroit, Londres, invocar referências que vão dos Stooges até aos Black Lips. Passando pelo «Revolver» dos Beatles e a «Jumpin Jack Flash» dos Stones. Desenterrando o vodu do calypso e o groovieafrobeat, aproximando-se do psychobilly Crampiano. Mas falar destes bons malandros é falar essencialmente de Barcelos. Dos primeiros concertos embevecidos pelos Green Machine, dos relatos mitificados pelos Rendimento Mínimo, da evolução contínua com os Black Bombaim em tour, dos pregos e gralhas nos primeiros palcos. Disso resultou um disco que é um single. E uma banda finalmente pronta a cruzar fronteiras geográficas e artísticas. Está nas mãos deles, o destino como uma das melhores bandas rock de Portugal».

Os The Glockenwise vão andar pelo país fora a apresentar «Building Waves». As datas já confirmadas são as seguintes:

Janeiro:
15 – Casa da Música - Porto (Clubbing c Jazzanova, Lindstrom e Black Bombaim)
22 – El Rock - Guimarães

Fevereiro:
4 - Fnac Coimbra
5 - Fnac Leiria
11 - Fnac Guimarães
12 - Fnac Braga
26 – Hard Club - Porto (c Monotonix)

Março:
5 – Kastrus Bar - Esposende
11 – Festival Rock no Monte - Coimbra
17 - Fnac Gaia
18 - Fnac St Catarina
18 - Fnac Norteshopping
19 - Fnac Marshopping
26 – TBA - Bragança