O objetivo inicial da promotora do evento, Fever, passava por «democratizar o acesso à música clássica, permitindo que pessoas de todo o mundo desfrutassem das mais conhecidas obras de compositores clássicos como Vivaldi, Chopin ou Beethoven». Isto, num ambiente mágico, em salas e espaços disruptivos, com centenas de velas a iluminar e embelezar o cenário.

Em Portugal, os concertos Candlelight realizam-se, com regularidade, em Lisboa, no Porto e em Coimbra. Estão agendados, para este verão, um conjunto de eventos no Algarve.

Concertos Candlelight
créditos: Paulo Soares

A Igreja de Santa Catarina e o Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, a Igreja do Carmo e o Palácio da Bolsa, no Porto, são alguns dos espaços que acolhem concertos Candlelight. A beleza histórica destes espaços, iluminada por centenas de velas, ao som do violino ou do violoncelo é uma experiência ímpar e inesquecível.

A crescente procura levou a um novo leque de ofertas, em novos espaços, como a Sala Ático, no Coliseu Porto Ageas, e o Hotel Conímbriga, em Condeixa, e novos repertórios. O melhor dos Queen, dos Beatles, dos ABBA são alguns dos espetáculos propostos, que abarcam ainda melodias das séries “Guerra dos Tronos” e “A Casa do Dragão” ou Imagine Dragons vs Coldplay. Os alinhamentos ecléticos atraem várias gerações e servem diferentes públicos, o que resulta em salas de espetáculos esgotadas.

Concertos Candlelight
créditos: Paulo Soares

As futuras ofertas passam por concertos Candlelight “open air”, onde locais fascinantes serão iluminados por milhares de velas, em palcos improvisados, para apresentações musicais sob as estrelas.

Ouvir o tema “Who Wants to Live Forever”, dos Queen, interpretado pelo Quarteto de cordas Intempus, com centenas de velas a flamejar, é memorável. Aliar músicas intemporais a instrumentos de cordas, em cenários mágicos transforma-se numa experiência avassaladora.