O CCB salienta que “o investimento no ensino da música em Portugal tem resultado em jovens músicos cada vez mais preparados” e, nesse sentido, irá dedicar “uma temporada [anual] às escolas de música da região da Grande Lisboa”.

A Escola Superior de Música de Lisboa abre a temporada, no sábado, às 17:00, no pequeno auditório do CCB, com um concerto sob a direção do maestro Vasco Pearce de Azevedo, sendo solista o pianista Bernardo Marques.

O programa do concerto é constituído pela abertura de “Euryanthe”, de Carl Maria von Weber, o 1.º Concerto para piano e orquestra, em si bemol menor, a Piotr Ilitch Tchaikovsky, e pela Sinfonia n.º 8 em si menor, “a Incompleta”, de Franz Schubert.

Em fevereiro, no dia 15, sobem ao palco do pequeno auditório os alunos do Colégio Moderno. Segundo o CCB, trata-se de “uma orquestra de cordas formada por jovens instrumentistas com um projeto artístico sólido e ambicioso, no campo da música erudita”.

O concerto inclui uma parte pelos Violinos do Moderno e uma outra pelo conjunto Violas e Violoncelos do Moderno, contando ainda com a participação do Coro da Escola de Música do Colégio Moderno.

A orquestra de cordas do Moderno, segundo o CCB, “aborda repertórios de muitas épocas, do Barroco aos nossos dias, sem ideias feitas e com vontade de descobrir novos caminhos, mesmo nas obras mais frequentemente tocadas”.

O programa encerra com o Concerto para violino, piano e orquestra em Fá Maior, de Joseph Haydn, sob a direção do maestro César Viana, sendo solista Jill Lawson, em piano, e Eliot Lawson, violino.

O CCB refere-se a esta temporada como uma “oportunidade” dos estudantes de música “se apresentarem em concerto e, sobretudo”, uma “oportunidade” também de o “grande público poder ver em palco formações de grande qualidade totalmente compostas por estes jovens”.

No dia 1 de março, atuam os alunos da Escola de Música de Nossa Senhora do Cabo, de Linda-a-Velha, instituição com 30 anos, seguindo-se, em abril, no dia 5, a Academia de Música de Santa Cecília, de Lisboa, que apresenta a sua orquestra e coro, sob a direção de Vasco Broco, sendo solistas, a soprano Joana Seara e os violinistas Manuel Abecasis e Benedita Menezes.

Em maio, no dia 2, o CCB realiza, sob o tema “Mudam-se os Tempos...”, o Festival Dias da Música, em Belém, com uma programação que “integrará projetos musicais desenvolvidos no âmbito de escolas de música da cidade de Lisboa, interpretados por crianças e por jovens músicos”.

Neste “minifestival” participarão “orquestras sinfónicas, música de câmara, pequenos ensembles, como duos, trios e quartetos, nas áreas da música erudita e do jazz, realizados por crianças e jovens, para crianças e jovens”, afirma o CCB.

O Festival Dias da Música em Belém inclui oficinas instrumentais coordenadas por Susana Henriques.

Ainda neste mês, no dia 31, atua a Orquestra Geração, sob a direção do maestro Jesus Olivetti Gimenez.

Em junho, no dia 21, apresentam-se os alunos da Academia de Música de Lisboa (Acordarte), sob a direção de Filipa Poêjo. Fundada em 2004, a Acordarte conta atualmente com cerca de 300 alunos, distribuídos pelas classes de Violino, Violoncelo, Piano e Guitarra.

No dia 20 de setembro, o quarteto de cordas da Orquestra Sinfónica Juvenil, dirigido por Christopher Bochmann, interpreta obras de Bach, Mozart e Boccherini.

No dia 11 de outubro, atuam os alunos do Conservatório de Lisboa e, no dia 22 de novembro, os da Escola de Música do Conservatório Nacional.

A temporada encerra a 20 de dezembro com a atuação dos estudantes da Escola de Jazz Luiz Villas-Boas, do Hot Clube de Portugal, às 17:00, e da Big Band Junior – Orquestra-Escola de Jazz, às 21:00.

A Big Band Junior – Orquestra-Escola de Jazz foi criada em outubro de 2010, “resultado de uma parceria entre o CCB e o Hot Clube de Portugal, sendo constituída por cerca de 20 elementos, entre os 12 e os 15 anos”.

Esta escola de jazz “tem como missão oferecer uma formação de qualidade aos seus alunos enquanto músicos de uma orquestra de jazz”.

O CCB afirma que, com esta temporada anual, “espera contribuir para o crescimento destes potenciais músicos”, que “querem tocar cada vez mais, melhor e mais cedo”.

@Lusa