Habituada a levar o fado para lá das nossas fronteiras, Kátia disse ao SAPO que mesmo quando não se entende a palavra qualquer pessoa “consegue imprimir em cada fado a sua história de vida”.
É a emoção e a universalidade desta música que tem levado os estrangeiros não só a viajar vários quilómetros para ouvir fado, como também a aprender língua portuguesa. Kátia assegurou ao SAPO que são muitos aqueles com quem se tem cruzado em trabalho que confessam sentir a vontade de aprender português para melhor entender os temas.
Caso a candidatura do fado a Património Imaterial da Humanidade seja aceite, a fadista crê que se vão atrair novos públicos e que se vão quebrar alguns preconceitos, como por exemplo considerar que o fado é uma música triste.
Antes de terminar a conversa com o SAPO, Kátia fez um apelo para que todos se disponham a ouvir fado com o coração, assegurando que ao fazer isso as suas vidas vão mudar.
@Gonçalo Sá e Inês Alves
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