Numa série de estudos realizados pela Universidade Olin Business School, em Washington, que envolveram sensivelmente 400 pessoas, foi obtida uma série de conclusões como por exemplo: as pessoas tendem a estar de acordo sobre o excesso de repetição de músicas nas rádios e as estações de rádio deviam passar novas músicas. Muitos dos inquiridos afirmaram que desistiram da rádio devido à escassez de novas canções.

Apesar disto, quando questionados sobre que música preferiam de entre duas que lhes eram apresentadas, os participantes do estudo optaram pelas músicas mais antigas e familiares.

O Dr. Joseph K. Goodman, coautor do estudo, afirmou: “Em três estudos, examinámos a força da familiaridade nas nossas escolhas musicais e demonstramos que este é o mais importante fator na escolha musical. Os nossos resultados sugerem que o ênfase dado à novidade no domínio musical por consumidores e pessoas que protestam contra o estado atual da industria está provavelmente deslocado”.

Apesar disto, os investigadores afirmam que serviços como o Pandora ou Spotify irão provavelmente continuar a crescer, pois o seu foco está na criação de listas personalizadas de favoritos, enquanto apresentam novas músicas com elementos musicais familiares.

O estudo foi publicado no jornal "Marketing Letters" no passado dia 23 de julho e poderá ser consultado aqui.

Paulo Costa