As estreias das peças Cycles, obra para gamelão e quarteto de cordas“, de Nuno Côrte-Real, e da primeira cena da ópera “O deus do vulcão“, de Tiago Cabrita acontecem no concerto de dia 10, pela Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP), sob a direção do maestro Osvaldo Ferreira.

O programa deste concerto intitulado “Diálogo com o oriente“ inclui peças de Swara Suling, Hujan Jepun e Gilbert Syoeck.

O Organismo de Produção Artística (OPART) que tutela o S. Carlos, a OSP, e a Companhia Nacional de Bailado, referindo-se à obra de Côrte-Real, afirma que é “um projeto com cenografia em ‘videomapping’ projetado na fachada do S. Carlos, cuja importância extravasa a esfera musical e aborda questões de sustentabilidade e direitos humanos”.

Quanto á ópera “O deus do vulcão“, a mesma fonte atesta que, é pioneira na fusão da ópera ocidentalizada com orquestra, coro e solistas, com o gamelão de Java e é, também, o primeiro documento musical feito sobre o vulcão Kawah Ijene, o vulcão Azul da ilha [indonésia] de Java e sobre os mineiros da ilha”.

A Orquestra Sinfónica Portuguesa, sob a direção da sua maestrina titular, Joana Carneiro abre esta sétima edição do Festival, no dia 3 com o concerto, Broadway e o Novo Mundo“

O concerto, em que é solista Sofia Escobar, volta a subir à cena no dia 4, e do programa fazem parte, entre outras, peças de Andrew Lloyd Webber, John Williams, Aaron Copland e Ennio Morricone.

A programação do festival, que termina no dia 25 de julho, inclui dança, música coral e sinfónica e ópera.

“A grande novidade deste ano do certame é o projeto Festival ao Largo Millennium bcp nas Praças, que visa a descentralização, através da projeção, em direto e a partir da transmissão da RTP2, de concertos para os largo Visconde Serra do Pilar, em Santarém, e para a Praça do Sertório, em Évora, numa primeira experiência de réplica do espírito do Festival ao Largo Millennium bcp para outras praças do país”, segundo a mesma fonte.

A programação do Festival ao Largo, que decorre em Lisboa de 3 a 25 de julho, inclui dança, música coral e sinfónica, ópera e duas estreias mundiais.

Esta sétima edição homenageia os cantores líricos Elsa Saque, Álvaro Malta e Maria Cristina de Castro, esta última a título póstumo, que segundo o OPART são “percursos profissionais e pessoais extraordinários, que merecem ser recordados e seguidos”.

A Companhia Nacional de Bailado, que encerra o Festival, como tradicionalmente, “prestará tributo ao Ballet Gulbenkian, apresentando o ‘Programa BG’ que, registou uma temporada de grande sucesso no Teatro Camões”, em Lisboa, segundo a mesma fonte.

O cartaz do Festival conta com, entre outros, os nomes dos maestros Philippe Gérard, que irá dirigir a Orquestra da Universidade de Louvain-la-Neuve, e Christopher Bochmann, que dirigirá a Orquestra Sinfónica Juvenil, da soprano Sandra Medeiros, da pianista Svetelana Andreeva, da Orquestra Juvenil da Irlanda, sob a batuta de Kees Bakels, da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana e do Coro do Teatro Nacional de São Carlos.

@Lusa