![Festival Marés Vivas pode despedir-se já este ano do recinto em Cabedelo](/assets/img/blank.png)
A 8ª edição do evento conta com algumas novidades e acertos em relação ao ano passado. "Os artistas vão dando uma substância ao Festival que se está a tornar cada vez mais ecléctico", explica ao SAPO Música Jorge Gomes, produtor do festival.
A aflluência cada vez maior do público levou mesmo a alguns arranjos no espaço: o palco principal está mais recuado, há mais bares e espaços de lazer. O palco Novas Oportunidades deu lugar a uma tenda gigante com um ambiente mais acolhedor do ponto de vista cénico. Nela vão actuar ao longo dos três dias de festival DR1VE, Lobo, Azeitonas, André Indiana e Mónica Ferraz, João Só e Abandonados e Caim ao longo dos três dias de festival. (15, 16 e 17 de Julho)
O produtor do festival diz que o alinhamento musical não surgiu por acaso. "Pegamos na comunicação interna, no que as pessoas vão sugerindo no site ao longo do ano e temos obviamente em conta a agenda dos artistas junto dos agentes internacionais, acrescenta Jorge Gomes. "O Marés Vivas está muito bem cotado a nível europeu, tem conseguido fazer parte dos festivais de referência na Europa. Como consequência é mais fácil captar bons artistas, o que vai alargando o leque de opções.", lembra Jorge Silva. E foi este factor que permitiu trazer este ano bandas como Placebo ou Ben Harper e companhia.
A edição de 2010 conta com vários artistas internacionais. A eléctrica e provocadora Peaches, o rock alternativo dos Placebo, Ben Harper e os indie Editors. A música portuguesa vai estar representada no palco principal pelos GNR e David Fonseca.
Muita gente e pouco espaço
Para a 8ª edição são esperados 75 mil espectadores, mais 7 mil do que na edição passada (68 mil). Um número que tem preocupado a organização do festival que começa a ser pequeno para tanta afluência. "Temos ideia que sexta e sábado os bilhetes poderão esgotar tal como também aconteceu no ano passado", espera Jorge Gomes.
"É antagónico termos mais gente e não termos muito espaço. Desde o final da edição do ano passado que temos vindo a pensar nisso. Estamos a estudar alternativas ao espaço em Cabedelo e esta pode ser mesmo a última edição do festival no recinto. No entanto, Jorge Silva adianta que o Marés Vivas "não vai sair da cidade de Gaia".
O evento tem atraído também bastantes espanhóis, o que fez com que o cartaz fosse também apresentado em Santiago de Compostela.
"O festival de referência mais barato da Europa"
O custo dos bilhetes continua a ser outro grande factor de atracção do festival. O passe diário custa 25 euros. "O Marés Vivas é o festival de referência mais barato da europa e vamos tentar mantê-lo sempre assim pedindo contenção aos agentes musicais dos artistas ao nível de pedidos e exigências mas também contando com o número crescente de patrocinadores e da Câmara de Gaia", acrescenta Jorge Silva.
Cartaz do primeiro dia do Festival:
Palco Principal
- GNR
- Goldfrapp
- Morcheeba
- Eduward Maya
Palco Novas Oportunidades
- DR1VE
- Lobo
Preço dos bilhetes:
Bilhete diário - 25 euros
Passe de 3 dias - 40 euros (compra até 15 de junho) ou 45 euros
Comentários