Em conferência de imprensa hoje realizada, o diretor do Teatro Viriato, Paulo Ribeiro, anunciou que o festival vai acontecer de 24 de maio a 1 de junho, em Viseu, Mangualde, S. Pedro do Sul, Nelas e Tondela. “Foi sempre um sonho do Teatro Viriato sair fora de portas e nós fizemo-lo sempre de forma muito localizada, muito cirúrgica. Trabalhávamos com outras instituições, com escolas, mas nunca invadimos a cidade e, de repente, temos este projeto”, afirmou Paulo Ribeiro.

A primeira edição deste festival realizou-se no ano passado em vários espaços da cidade de Viseu, com espetáculos consecutivos durante 24 horas, e foi considerada um sucesso.

Como se trata de uma candidatura aprovada no âmbito da Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões, a ideia foi, depois da primeira edição, alargar o festival a concelhos vizinhos.

Paulo Ribeiro explicou que cada cidade terá iniciativas diferentes, exemplificando que, em Nelas, o encenador Graeme Pulleyn está a preparar o espetáculo “Romeu e Julieta” com a comunidade cigana. O festival conta com a consultoria e coordenação artística de Madalena Victorino e Giacomo Scalisi.

Paulo Ribeiro frisou que o programa do festival quer “deixar memórias, projetar para o futuro, contribuir para que as gerações possam ter um olhar diferente sobre o seu papel na sociedade”.

No que respeita à programação no interior do Teatro Viriato para os próximos quatro meses, Paulo Ribeiro destacou “Passo”, uma coreografia da italiana Ambra Senatore, no dia 08 de maio. “Está nesta altura muito projetada no resto da Europa e é muito cobiçada. É a primeira vez que vem a Portugal”, referiu, explicando que primeiro se apresenta no Centro Cultural de Belém e depois em Viseu.

No teatro, o responsável realçou “Ah, os dias felizes”, de Samuel Beckett, com encenação de Nuno Carinhas, que será apresentado a 13 e 14 de junho.

Da programação constam duas estreias. A primeira, a 23 de abril, resulta da segunda edição do K Cena – Projeto Lusófono de Teatro Jovem, que tem como encenador convidado João Branco (Cabo Verde) e encenador residente Graeme Pulleyn (Portugal).

A 9 de julho estreia o filme-concerto “Paris qui dort”, de René Clair, musicado ao vivo pelo músico e compositor Bruno Pinto, no âmbito de uma parceria entre o Teatro Viriato e o Cine Clube de Viseu.

Paulo Ribeiro volta a subir ao palco do Teatro Viriato a 5 de abril, com “Sem um tu não pode haver um eu”, um solo baseado no universo de Ingmar Bergman que apresentou pela primeira e única vez em novembro. “São os 15 anos do Teatro Viriato e, sendo eu o diretor praticamente durante este tempo todo, achei que era interessante oferecer o solo à cidade”, revertendo o valor da bilheteira a favor da Associação de Viseu de Portadores de Trissomia 21, acrescentou.

@Lusa

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