“Nós não jogamos em casa. Nós boicotámos a América durante muitos anos. Participámos em alguns programas de rádio em 2010, para amigos, e foi isso. Já não fazemos digressões de jeito na América desde 2006”, começou por explicar, continuando: “Os motivos? Não sabemos o que se passa na América. Tudo gira à volta da novidade mais cativante, que está sempre a mudar. A América é conduzida pelas vendas de discos. É a casa das corporações. Nós somos apenas os Limp Bizkit, não sabemos como fazer alguma coisa que não seja Limp Bizkit”.

“Digamos que, em 2000, havia 35 milhões de pessoas a seguir a noss abanda. 12 anos depois, muitas dessas pessoas seguiram outros rumos. Fomos algo que aconteceu num determinado período de tempo e que acabou”, concluiu.

Recorde-se que, em maio passado, o líder dos Limp Bizkit revelou estarem a trabalhar em dois projetos: um álbum de estúdio intitulado “Stampede Of The Disco Elephants” e um sucessor do seu EP de 2005, “The Unquestionable Truth Part1”. Meses antes, em dezembro, a banda disse adeus à sua editora, Interscope, depois do seu último disco, “Gold Cobra”, ter-se revelado um fracasso de vendas.

Recorde o concerto dos Limp Bizkit na edição 2012 do Rock in Rio Lisboa:

Sara Novais