Em entrevista ao site australiano News.com.au, Simmons revelou não achar correto pagar para ver uma banda ao vivo e esta recorrer a faixas de apoio durante o espetáculo, dando como exemplo as bandas de Bono e Mick Jagger.

“Tenho um problema quando tu pagas cem dólares para ver um espetáculo ao vivo e os artistas usam faixas de apoio. É como os ingredientes na comida, se o primeiro ingrediente no rótulo é açúcar, é, pelo menos, honesto”, disse.

“Deveria aparecer em todos os bilhetes”, continuou o baixista, “Tu estás a pagar cem dólares e 30 a 50 por cento do espetáculo é baseado em faixas de apoio, e eles cantam umas vezes, outras vezes eles fazem playback. Pelo menos, sejam honestos. Não tem a ver coma s faixas de apoio, tem a ver com desonestidade”.

O músico garantiu: “Não há ninguém com um sintetizador no nosso palco, não há samples de bateria, não há nada”. “Há muito poucas bandas que o fazem, hoje em dia – os AC/DC, Metallica, nós... Nem sequer posso dizer isso acerca dos U2 ou dos Stones. Há muito poucas bandas que não usam faixas de apoio”, exemplificou.

Esta não é a primeira vez que Simmons critica a utilização de faixas de apoio nos concertos. Quando os Kiss anunciaram a sua digressão com os Mötley Crüe, em 2012, o baixista referiu: “Estamos fartos de miúdas que sobem ao palco com os seus dançarinos e com o karaoke a dar por trás. Os tipos que vês em palco nos nosso concertos estão a tocar os seus instrumentos. Sem tretas falsas. Deixem isso para a Rihanna, Shmianna e para qualquer outra cujo nome acabe com A”.

Gene Simmons comentou, na mesma entrevista, o single de avanço do novo álbum de Rihanna, FourFiveSeconds, fruto de uma colaboração da cantora com Kanye West e Paul McCartney: “Gostei da nova canção que a Rihanna fez com o Kanye West e com o Paul McCartney – ela soa melhor a cantar uma canção de verdade. Umbrella-ella-ella? Não percebo isso. Muitas pessoas percebem, contudo, o que é ótimo”.