Protagonistas do documentário “Crossing the bridge: The sound of Istanbul” (2005), com argumento e realização do turco-alemão Fatih Akin, os Baba Zula sobem, um dia depois, ao palco do anfiteatro da zona ribeirinha de Ponte de Sor, para outro concerto, também integrado naquele Festival.

Segundo a organização do Sete Sóis Sete Luas, os Baba Zula definem-se como “pioneiros do 'dub oriental'” e são “um dos grupos turcos que melhor expressam a síntese do oriente e ocidente” a nível musical, fazendo também a ponte entre a "tradição e o futuro" de Istambul.

Apesar de utilizar instrumentos tradicionais, o grupo concilia melodias clássicas orientais com música eletrónica, rock psicadélico dos anos 1970 e danças tribais, acrescenta a mesma nota.

Esta é a XXI edição do Festival Sete Sóis Sete Luas que nasceu em 1993, visando uma troca cultural entre Portugal e Itália, e que atualmente consiste numa rede cultural que inclui mais de 30 cidades de 13 países.

Portugal, Itália, Brasil, Cabo Verde, Croácia, França, Grécia, Israel, Marrocos, Roménia, Espanha, Eslovénia e Tunísia são os países que integram a rede do Sete Sóis Sete Luas.

Em Oeiras, o festival teve início a 05 de julho, com a estreia dos italianos Sossiobanda.

A Orient.7Sóis.Orkestra, uma nova produção musical liderada por Rão Kyao, a cantora cabo-verdiana Sara Alhinho, o bailarino espanhol Miguel Cañas e os italianos Carlo Faiello & Tamurriata Remix são alguns dos nomes do cartaz da 21.ª edição do certame em Oeiras.

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