A inaugurar o palco, os oito músicos de Jagwa Music trazem até ao Cais do Sodré o Mchiriku, uma abordagem afro-punk às danças e músicas da Tânzânia.A seguir, o clubbing segue a toada pelas mão de Baris K. Deejay e produtor turco, que é mediador sonoro entre a Europa de hoje e o Médio Oriente de sempre, explica o espaço lisboeta.

A história dos Jagwa Music é exemplo para muitas bandas oriundas da costa Oeste de África, cujas raízes estão assente no chakacha, um estilo de música de dança das tribos Swahili. Do encontro entre esta herança etnográfica local e o sintetizador Casio, nasce o mchiriku. O som que se tornou assinatura nos subúrbios de Dar es Salaam tem no coletivo de oito músicos embaixadores mundiais. A vinda a Lisboa acontece no âmbito das Musicbox Heineken Series. Na componente clubbing, destaque a Baris K, o digger que tem posto a descoberto o filão da música de dança turca, agrupando referências desde o rock psicadélico e até ao disco.