![Lisboa Mistura arranca hoje com dia dedicado a Marrocos](/assets/img/blank.png)
“Será um dia extraordinário. A capital mais próxima de Lisboa é Rabat, e é sempre importante para Portugal desenvolver um papel de criação e desenvolvimento de afinidades”, disse o diretor artístico do festival, Carlos Martins, em declarações à Lusa, referindo-se ao primeiro dia do Lisboa Mistura.
Hoje, dia organizado em colaboração com a embaixada de Marrocos, antes do concerto de Hamid Hel Kasir, haverá uma receção, que marca a abertura do Lisboa Mistura deste ano, e depois a atuação do DJ Azzedine Berhilia.
No sábado, terão destaque a “vitalidade da música e criação interculturais portuguesas” e “a nova música portuguesa com todas as influências que esta tem recebido”.
Pelos palcos do Jardim de Inverno e da Sala Principal do São Luiz, vão passar os Fado Morse, os Cacique 97, o projeto Omiri, Samuel Úria e Márcia, os Pinto Ferreira, os Virgem Suta e a dupla de DJ Makossa.
Ainda no sábado é exibido o documentário “Damaia Film Making Project” e é apresentado ao vivo o CD “A Nossa Voz”, que integra os projetos vencedores do concurso de jovens talentos promovido no âmbito dos 10 anos do Programa Escolhas e do Ano Internacional da Juventude.
No último dia do festival, domingo, decorre a Festa Intercultural, que conta com a participação, entre outros, de grupos da Ucrânia, Índia, Guiné e Brasil.
Para o mesmo dia está também marcado o espetáculo “Viagens Exóticas – Gamelão e Dança”, “que oferece ao público a possibilidade de sentir o sabor de uma viagem exótica e cativante, entre a Indonésia (Ilha de Java), a Índia e o Ocidente, através da música, imagem e dança”.
O Lisboa Mistura promove a “construção de pontes e diálogos entre culturas diferentes”. “No momento em que estamos a viver é importante perceber que todos contamos no desenvolvimento do país”, sublinhou Carlos Martins.
@Lusa
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