Katherine Jackson denunciou a AEG em nome dos três filhos do cantor por negligência, principalmente por ter contratado Conrad Murray como médico do artista quando este preparava uma digressão organizada pela empresa.

O cantor morreu a 25 de junho de 2009 por uma overdose de propofol, um potente anestésico ministrado em Michael por Murray. Em 2011, o médico foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo.

Um júri isentou a AEG de qualquer responsabilidade, em 2 de outubro de 2013, quando declarou que Murray era competente no momento em que foi contratado.

"Não há provas para estabelecer que a AEG tinha como controlar a maneira como o doutor Murray tratava Michael", escreveram, nesta sexta, os três juízes na sua resolução de 39 páginas, apoiando, assim, a decisão do júri.

"É indiscutível que a AEG contratou o doutor Murray (...) Mas as provas também mostram que as comunicações entre a AEG e o doutor Murray eram limitadas. A AEG nunca deu ordens ao doutor Murray sobre como tratar Michael", alegaram os magistrados.

Em abril do ano passado, a mãe do cantor aceitou devolver 800 mil dólares à produtora, por custos processuais, após um acordo fechado no Supremo Tribunal de Los Angeles.

@AFP