A cantora Mónica Sintra foi condenada a seis meses de pena suspensa e ao pagamento de uma indemnização de 12 500 euros por um crime de difamação agravada de um juiz.
O caso remonta a junho de 2020, quando a artista partilhou na sua conta no Facebook um comentário sobre o juiz do Tribunal de Família e Menores de Mafra, Joaquim Manuel Loureiro, depois de Ana Loureiro, defensora da legalização da prostituição em Portugal, o ter acusado de pedofilia.
"A vida deu a volta e agora retiro o Doutor Juiz para tratá-lo como ele tratou muitas mulheres... por um ser humano desprezível", escreveu Mónica Sintra. Dois anos depois, Joaquim Manuel da Silva foi considerado inocente.
Esta terça-feira, a cantor foi condenada, pelo Tribunal de Loures, pelo crime de difamação agravado a seis meses de prisão com pena suspensa, durante um ano e ao pagamento de uma indemnização de 12 mil e 500 euros. "Não havia dúvidas de que a arguida tinha consciência que tais afirmações eram suscetíveis de causar humilhação e enxovalho público ao assistente, de o afetar na sua honra pessoal e profissional ofensa que, efetivamente, conseguiu", pode ler-se na sentença.
O tribunal determinou ainda que a artista tem de apagar a publicação no Facebook.
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